quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Um futuro diferente

Por Almeida dos Santos 

    No próximo domingo, dia 15, além de escolher o prefeito, os eleitores iguaçuanos irão selecionar os 11 vereadores eleitos que irão compor o Poder Legislativo. É bom lembrar que das últimas legislaturas, ainda que considerando a pandemia, essa foi uma das mais criticadas pelo conjunto da sua obra ao longo de quatro anos. Foi ela que reduziu o próprio número  dos que serão escolhidos pelo povo, nesta eleição, para representarem a municipalidade em seu conjunto tão plural na Câmara. Foi ela que baixou de 17 para 11 o número de vereadores, isso sem um debate amplo, quiçá até uma consulta popular através de um plebiscito. Fizeram isso sem um diálogo com todos os setores representativos da sociedade iguaçuana.

      Os próximos vereadores eleitos assumirão as suas responsabilidades públicas no dia 1 de janeiro de 2021, portando dentro de um sentimento e dos efeitos que a pandemia vem causando desde o início do ano 2020. E é observando isso que o eleitorado iguaçuano precisa se atentar. Iniciaremos 2021 com a m esma preocupação de uma segunda onda de propagação do coronavírus, e se nesta primeira onda alguns não fizeram nada - a maioria  -, não creio que farão se reeleitos. Observem que não estou generalizando, mas não há como não dizer que a maioria deixou a desejar neste aspecto.

       Nos próximos meses a geração de empregos e de renda em razão de uma forte parcela da população ter sido afetada pela pandemia, bem como a busca do fortalecimento do sistema de saúde municipal, são temas imprescindíveis para pautar os primeiros debates na Câmara. O papel do vereador não terá que ser somente o de se acomodar em debates de asfalto, de iluminação e de coisas que a Prefeitura de Nova Iguaçu, por sua natureza, tem a obrigação de cuidar. 

      Essa eleição, no meu ponto de vista, precisa servir par escolher candidatos que repensem o papel que a Câmara vem fazendo ao longo de anos e anos. Não há como querer resultado diferente fazendo as mesmas coisas. Quem sabe a dor que a pandemia causou em muitas famílias possa estabelecer um novo olhar sobre as reais funções do vereador. Só assim se caminha para um futuro diferente. 

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