sexta-feira, 31 de julho de 2020

Notícias de Sucupira

A saída do deputado Delegado Carlos Augusto (PSD) da base de apoio ao governo colocou o líder de governo Rogério Lisboa em uma situação interessante. O vereador Alexandre da Padaria, é filiado ao PSD., legenda que tem como cacique o adversário do prefeito. Alexandre se elegeu pelo mesmo partido que Rogério Lisboa, que foi o PR. Ele deixou a legenda e agora está no partido do neo-adversário. O que ficará engraçado é como irá exercer a função de líder de um governo filiado estando no partido adversário que terá candidatura própria. 

Fora do ar

Tentei acessar, agora à noite, o site da Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu e não consegui. Vamos aguardar para ver até quando neste período pré-eleitoral e pandêmico ele ficará fora do ar. Estamos às vésperas de votações importantes e a manutenção do site no ar é mais importante do que nunca, inclusive com informações quanto aos gastos do Poder Legislativo neste período. ]

Hospitais terão que enviar informações às famílias de pacientes internados

Foi sancionado pelo governador do Rio, Wilson Witzel, e publicada no Diário Oficial do Estado, nesta sexta-feira (31/07), a Lei 8.955/20, que determina o envio de informações sobre a situação de saúde a famílias de pacientes internados, quando o estado estiver em situações de calamidade ou emergência - como no caso da pandemia do coronavírus. A regra vale para hospitais da rede pública, privada ou de campanha localizados no estado.
Segundo o texto, os hospitais que receberem pacientes que sejam internados em leitos, centros de tratamento intensivo (CTI) ou unidade de tratamento intensivo (UTI) devem, obrigatoriamente, preencher, no momento da entrada no centro médico, formulário que contenha dados de pelo menos um parente ou pessoa próxima para que receba informações sobre o estado de saúde do paciente ou mudança no quadro clínico. Nos casos em que o paciente seja internado inconsciente ou não saiba informar um contato de familiar ou pessoa próxima, deverá ser realizada a busca ativa por assistente social da unidade.
Ao ser registrado nos hospitais da rede pública, privada ou de campanha, o paciente deve receber uma senha pessoal que será inserida na sua ficha e encaminhada ao contato indicado pelo paciente. As informações devem ser enviadas ao término de cada dia, de preferência por aplicativo de mensagem em formato de áudio, com a atualização sobre o estado de saúde do paciente. Na impossibilidade do envio por meio de aplicativo de mensagem, as informações devem ser enviadas por escrito, via e-mail ou outra forma de comunicação eletrônica. Não sendo possível a comunicação via meio eletrônico, deverá ser feita por contato telefônico.
Em caso de complicações no estado de saúde do paciente, assim que os procedimentos médicos sejam realizados, os familiares ou pessoa próxima indicada devem ser informados sobre a situação ocorrida e, em caso de óbito, as informações sobre a causa mortis e os procedimentos necessários para a liberação do corpo também devem repassadas aos cadastrados. Em caso de óbito, o contato telefônico deverá ser imediato.
A proposta complementa a Lei 3.613/2001, que determina uma série de direitos dos usuários de serviços de saúde do Estado do Rio. “Considerando as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) - assim como as medidas dispostas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), sobre a necessidade de isolamento daqueles que compartilham da mesma residência dos suspeitos ou diagnosticados por covid-19 - este projeto se faz indispensável a segurança e saúde de todos, com observância ao direito à informação a atualização diária dos familiares dos pacientes”, declarou a parlamentar Dani Monteiro (PSol), que é autora original da proposta.
Também assinam o texto como coautores os seguintes deputados: Martha Rocha (PDT), Lucinha (PSDB), Carlos Minc (PSB), Mônica Francisco (PSol), Renata, Brazão (PL), Flavio Serafini (Psol), Enfermeira Rejane (PCdoB), Alana Passos (PSL), Gustavo Tutuca (MDB), Renan Ferreirinha (PSB), Waldeck Carneiro (PT), Giovani Ratinho (PTC), Samuel Malafaia (DEM), Val Ceasa (Patriota), Dionísio Lins (PP), Bebeto (Pode), Danniel Librelon (REP), Marcelo do Seu Dino (PSL), Carlos Macedo (REP) e João Peixoto (DC).

Futura fatura

Pré-candidatos a vereador que mantém boa relação com o prefeito Rogério Lisboa (PP) mas que se filiaram ao partido do deputado Delegado Carlos Augusto (PSD) não devem ter gostado nada dessa movimentação. O eco disso vai acontecer daqui a dois anos caso o deputado não seja eleito. Anotem isso! É caso de futura fatura. 

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Candidatura é mais que lançar o próprio nome

Bem diferente das candidaturas voltadas para câmaras e assembleias, disputar uma prefeitura requer muito mais do candidato do que apenas lançar o nome nas redes sociais e fazer uma performance de comunicador. Ela da organização que passa por alianças, montagens das chapas proporcionais, elaboração de um plano de governo e toda uma série de ações que consomem o tempo do candidato. Isso sem contar com muitos esforços. Achar bastar lançar o nome e que esse feito o colocará no páreo da disputa é subestimar o próprio processo. E se as candidaturas proporcionais não estiverem organizadas, o trabalho do candidato majoritário será redobrado. Parecerá como uma candidatura avulsa. Uma dessas que apesar de ter o partido, não ter a base para sustentar o partido. Não é tão simples quanto gravar vídeos com frases de efeitos, fazer-se parecer midiático, jogar para o público e se achar a personalidade que se coloca acima dos princípios necessários para uma campanha.
O deputado estadual Delegado Carlos Augusto (PSD), que até pouco tempo era aliado do Rogério Lisboa (PP), decidiu lançar a sua candidatura a prefeito, mas não vejo dele requisitos de campanha. É verdade que a decisão de vir candidato foi anunciada essa semana.
Delegado não é marinheiro de primeira viagem neste tipo de empreitada eleitoral. Deve saber que a sua dedicação deverá consumir tempos longos de estada em Nova Iguaçu, cidade que eventualmente está por cá e parece ter domicílio eleitoral, apesar de não residir nela. O deputado, sem dúvidas, é uma força política. Acho que ele deve mesmo submeter o seu nome ao processo eleitoral de disputar a Prefeitura, mesmo com os vídeos recentes que ele colocou na rede dizendo que a sua preocupação era a de exercer o seu mandato de deputado. Com certeza com ele a disputa será mais animada.  

Polícia poderá apreender armas de denunciados por violência doméstica

As autoridades policiais do Estado do Rio estão autorizadas suspender a posse, porte e registro de armas de fogo de pessoas denunciadas, indiciadas e réus em processos de violência doméstica e feminicídio durante a pandemia de coronavírus. A arma poderá ser apreendida nesses casos. É o que determina a Lei 8.950/2020, sancionada pelo governador Wilson Witzel e publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (30/07).
Segundo a norma, a arma de fogo deverá ser acautelada até o fim das investigações e trânsito em julgado dos processos. A apreensão das armas somente poderá acontecer após decisão fundamentada, da autoridade judiciária competente. Ainda segundo a lei, indiciados por violência doméstica terão suspensos os processos de análise de qualquer pedido, registro, concessão ou renovação de posse de armas.
“É importante que medidas relacionadas à diminuição do acesso a meios letais sejam tomadas, permitindo que as investigações relacionadas a processos de violência doméstica tenham seu transcurso respeitado diante da pandemia de coronavírus. A suspensão da posse, do porte e do registro de armas de fogo nos casos em que há histórico de violência contra a mulher é medida de suma importância para a proteção das mulheres e torna possível o aprofundamento de medidas do Estado que visem proteger o direito a uma vida livre de violência”, afirmou a parlamentar Zeidan (PT), autora original da medida.
Também assinam o texto como coautores os deputados Franciane Motta (MDB), André L. Ceciliano (PT), Martha Rocha (PDT), Renata Souza (PSol), Dionísio Lins (PP), Brazão (PL), Subtenente Bernardo (PROS), Waldeck Carneiro (PT), Samuel Malafaia (DEM), Gustavo Tutuca (MDB), Enfermeira Rejane (PCdoB), Val Ceasa (Patriota), Carlos Minc (PSB), Dani Monteiro (PSol), Marcelo Cabeleireiro (DC), Flávio Serafini (PSol), Danniel Librelon (REP), Lucinha (PSDB), Mônica Francisco (PSol), Valdecy Da Saúde (PTC), Anderson Alexandre (SDD) e Giovani Ratinho (PTC).

Ex-superintendente de Compras e Licitações da Secretaria de Saúde falta à oitiva da Alerj

A ex-superintendente de Compras e Licitações da Subsecretaria Executiva de Saúde, Maria Ozana Gomes, não compareceu à oitiva da Comissão Especial de Fiscalização dos Gastos na Saúde Pública Durante o Combate do Coronavírus e da Comissão de Saúde, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), agendada para esta quinta-feira (30/07). Maria enviou um ofício aos colegiados informando que estava doente, com atestado médico, e por isso não participaria da reunião. 
Segundo a presidente das duas comissões, deputada Martha Rocha (PDT), Maria também alegou que estava na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais. "Recebemos o ofício da ex-superintendente com essas informações ontem, tarde da noite, mas vamos insistir nesta oitiva. Ela será muito importante", justificou a parlamentar. A Comissão de Saúde já aprovou e deliberou a nova convocação de Maria Ozana para o dia 17 de agosto. 
Os deputados também lembraram que no dia 13 de agosto serão ouvidos os ex-subsecretários Gabriell Neves e Gustavo Borges, que estão presos. Os dois foram acusados de pertencer a um grupo suspeito de integrar uma organização criminosa que era envolvida com superfaturamentos em contratos emergenciais para a aquisição de respiradores pulmonares, usados no tratamento de pacientes graves com covid-19. "Já falamos com todos os responsáveis para conseguirmos ouvir esses depoimentos. E verificamos que não há nenhum impedimento técnico e nem administrativo para realizar essas oitivas", reforçou a presidente.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

O efeito da TV na campanha

Particularmente acredito que nesta eleição a propaganda eleitoral na TV terá um efeito maior que nas campanhas anteriores mais recentes. É claro que as redes sociais são as grandes influenciadoras. Mas acredito que em razão do momento que estamos vivendo, o debate na TV e as propagandas veiculadas nela terá um peso significativo. O marketing sempre foi algum importante nas campanhas, mas o debate terá um peso grande.  

Comissões da Alerj realizam oitiva com ex-superintendente da Subsecretaria Executiva de Saúde


A Comissão Especial de Fiscalização dos Gastos na Saúde Pública Durante o Combate do Coronavírus e a Comissão de Saúde, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), realizarão nova audiência remota nesta quinta-feira (30/07), às 10 horas. Durante a reunião, os parlamentares ouvirão a ex-superintendente de Compras e Licitações da Subsecretaria Executiva de Saúde, Maria Ozana Gomes, que, segundo o Ministério Público, teria agido para tornar sigilosos contratos sem licitação. A audiência será transmitida ao vivo pela TV Alerj e pelo canal do Youtube da Casa.

“É um depoimento importante para detalhar as compras feitas pela SES durante as gestões anteriores", declarou a presidente do grupo, deputada Martha Rocha (PDT).

Na última oitiva realizada pelos dois colegiados, na quarta-feira (29/07), foi ouvido Antonio Vanderler de Lima, apontado como advogado do Instituto Unir Saúde, organização social responsável pela gestão de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) na capital e região metropolitana do Rio. Durante a reunião, Vanderler negou representar juridicamente a empresa, função que, segundo foi apurado pelos deputados na audiência, é exercida pelo seu filho e homônimo, Antonio Vanderler de Lima Jr

Vídeo: Delegado grava vídeo para dizer que é candidato

Conforme este Blog já havia dito, o deputado estadual Delgado Carlos Augusto (PSD) quer ser mesmo candidato a prefeito de Nova Iguaçu. Para isso conta com o Igor Porto, ex-secretário municipal de Segurança, para ser o vice. O mais interessante é a fala do Igor Porto neste vídeo. O moço diz que é contra todos... Inclusive contra o governo que ele fez parte!
 


INSTITUIÇÕES DE ENSINO DEVERÃO TER OPÇÕES REMOTAS DE ATIVIDADES ATÉ QUE EXISTA VACINA OU MEDICAMENTO EFICAZ CONTRA COVID-19

Após a retomada das aulas presenciais, todas as instituições de ensino do Estado do Rio, sejam públicas ou privadas, terão que garantir opções de atividades de aprendizagem remotas até que oficialmente seja disponibilizada vacina ou medicamento, comprovadamente eficaz, contra o coronavírus. A medida valerá para qualquer regime de retomada das aulas presenciais, seja por rodízio ou por outro equivalente. A determinação é do projeto de lei 2.899/2020, dos deputados André Ceciliano e Waldeck Carneiro, os dois do PT, que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) vota nesta quinta-feira (30/07), em discussão única. Caso receba emendas parlamentares, o texto sairá de pauta.
Os estudantes que optarem por atividades de ensino e de aprendizagem por meios remotos deverão manifestar expressamente sua vontade, em documento escrito encaminhado à direção da instituição de ensino, até três dias após a retomada das atividades letivas presenciais. No caso de estudantes menores de 18 anos, caberá ao pai, à mãe, ao responsável legal ou ao responsável pedagógico indicado no contrato, formalizar a opção pelo aluno.
O texto ainda autoriza o Governo do Estado a disponibilizar condições necessárias às atividades remotas para os estudantes da rede pública de ensino que comprovadamente não tiverem recursos tecnológicos para essas atividades. Os conteúdos ministrados por meio remoto deverão ser idênticos ou, no mínimo, equivalentes aos conteúdos ministrados em aulas presenciais, inclusive no que se refere ao material pedagógico recomendado ou disponibilizado aos estudantes. As instituições também terão que assegurar aos profissionais da educação, notadamente aos professores, programas de formação continuada sobre temas e metodologias relacionados ao processo de ensino-aprendizagem desenvolvido por meios remotos.
As atividades avaliativas também serão implementadas, para aqueles que optarem pelos meios remotos de ensino e de aprendizagem, através de plataformas digitais, com base em provas, testes ou outras formas de exame, realizados em tempo real ou não, de acordo com as diretrizes pedagógicas fixadas pela instituição de ensino.
Ceciliano afirmou que há muita dúvida e apreensão com a aproximação de uma eventual retomada das atividades presenciais nas escolas. “Teme-se, por exemplo, que estudantes sejam obrigados a uma exposição perigosa, o que poderia colocar em risco sua própria saúde e a de seus familiares ou até mesmo suscitar nova onda de contágio comunitário. Assim, é importantíssimo que possamos garantir que docentes e discentes não sejam prejudicados, caso se sintam inseguros para frequentar as escolas, antes que se tenha alcançado uma vacina ou medicamento verdadeiramente eficaz no combate ao coronavírus”, declarou o presidente do Parlamento Fluminense.

Um novo desenho eleitoral

A saída do deputado estadual Delegado Carlos Augusto (PSD) do bloco de apoio de reeleição do prefeito Rogério Lisboa (PP) é só mais uma das movimentações recentes na configuração no grupo governamental. A deputada federal Rosângela Gomes (Republicanos) foi outra que deixou a base e anunciou que virá candidata a prefeita. A questão é a que ponto isso pode afetar o governo ou abrir espaço para as novas composições, já que o PV, por exemplo, antes apagado na cidade, agora pode ganhar um espaço maior com os nomes do Tuninho da Padaria e do Carlos Ferreira, o Ferreirinha, filiados nele. 
Lisboa ao se filiar ao PP garantiu na sua base o apoio do deputado federal Drº Luizinho (PP). Ele conta ainda com o apoio dos Democratas (DEM) do seu aliado e amigo Rodrigo Maia, assim como mantém o PDT próximo ao garantir a secretaria de Esportes sob o domínio da legenda. Ampliou a sua base e o MDB, partido que era do seu então adversário Max Lemos, hoje no PSDB, pode ficar na base de Lisboa.
A construção desta frente ampla de partidos seria é o suficiente para garantir ao prefeito uma certa tranquilidade quanto à reeleição? Talvez! Mas nas últimas eleições municipais cujos principais candidatos ocupavam o cargo de chefia da máquina administrativa não serviu. A frente ampla da Sheila Gama, pelo então PDT, assim como a do Bornier pelo MDB, não garantiram a vitória.
Assim como Sheila se acomodou no processo eleitoral acreditando na presença maciça do Lindbergh Farias (PT) como principal cabo eleitoral e assim perdeu para o então adversário Nelson Bornier, o próprio Bornier foi outro que demorou ir para as ruas no primeiro turno de 2016 e só saiu quando viu o crescimento do Rogério. O mesmo tem acontecido com Rogério Lisboa agora, que na comodidade do poder tem ficado à sombra dele enquanto o seu principal adversário, Max Lemos (PSDB), tem andado pelas ruas da cidade usando do seu mandato para dialogar com o povo.
O que digo é que o mesmo clima de "já ganhou" que invadiu as bases da Sheila Gama, assim como a do Bornier que não acreditava no crescimento do Lisboa, é o mesmo clima que que parece irradiar sobre a cabeça do atual prefeito que imagina ser "recoroado" sem fazer esforço. Então, tá!

terça-feira, 28 de julho de 2020

Aconteceu!

A saída do deputado estadual Delegado Carlos Augusto (PSD) da base de apoio do prefeito Rogério Lisboa (PP) era esperada desde a entrada dele. Aliás, a entrada é que não era prevista, mas assim que entrou na aliança com governo muitos já imaginavam que duraria pouco. E aconteceu! 

Então, tá!

 O prefeito Rogério Lisboa foi às redes sociais reclamar que o Governo do Estado resolveu retirar o hospital de campanha antes mesmo de funcionar. Está coberto de razão de reclamar. Inclusive deveria ter buscado outros mecanismos para protestar contra esse ato cruel contra o povo. Mas ele perde a razão quando não faz a parte dele. As chamadas barreiras que limitam a entrada de pessoas no Centro não funcionam, assim como a aferição da temperatura das que passam por elas não acontece mais. Se ele cumprir a parte dele terá muito mais autoridade para reclamar. Não tiro a razão do que ele observa, mas vejo que Lisboa não cumpre a parte que lhe cabe nessa responsabilidade.

Secretário Municipal de Segurança deixa o cargo à disposição

Em vídeo publicado esta noite no ser perfil no Facebook, o secretário municipal de Segurança Pública, Tenente Meireles Júnior, deixou o cargo à disposição do prefeito Rogério Lisboa em razão de um possível apoio ao ex-secretário da mesma pasta, Igor Porto, que deverá ser vice na chapa encabeçada pelo deputado estadual Delegado Carlos Augusto (PSD). Agradecendo o apoio que teve nesse tempo à frente da secretaria, justificou que a saída justificando evitar qualquer "desconforto ou constrangimento até mesmo para o prefeito".

Nova Iguaçu acumula 418 óbitos por COVID-19

Segundo o Painel COVID-19 de Nova Iguaçu, atualizado na tarde desta terça-feira, dia 28, a cidade acumula até agora 418 óbitos por COVID-19, o que significa quase 10% do número de casos registrados, totalizando 4.138. A cidade, que está em estágio de "bandeira verde", ainda possui as barreiras espalhadas nas principais ruas do Centro, porém a aferição da temperatura das pessoas que passam por essas barreiras vem deixando de ser feita. 

ALERJ vota doação de R$ 20 milhões para a reconstrução do Museu Nacional

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) vota, em discussão única, nesta quarta-feira (29/07), o projeto de lei 2.877/20, que autoriza a transferência de R$ 20 milhões do Fundo Especial da Alerj à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para revitalização e reforma das instalações físicas do Museu Nacional. Caso a medida, dos deputados André Ceciliano (PT), Flavio Serafini (PSol) e Waldeck Carneiro (PT) receba emendas, o projeto sairá de pauta para que as modificações propostas sejam analisadas pelas comissões técnicas da Casa.
A verba faz parte dos recursos economizados pela Alerj nos últimos ano e será destinada a revitalizar parte do Museu Nacional, que após um incêndio de grandes proporções, em setembro de 2018, destruiu quase a totalidade do acervo em exposição.O repasse será descrito no Plano Plurianual (PPA). “Todas as peças herdadas da família imperial, o acervo mobiliário do primeiro reinado e tudo que estava no prédio principal, exceto meteoritos, foram perdidos. O Museu Nacional vem sofrendo com a falta de recursos e ainda não recebeu parte das verbas prometidas por alguns órgãos. O custo estimado para a reconstrução do palácio é de R$ 300 milhões, sendo que os valores que a instituição recebeu desde a tragédia somam cerca de R$ 160 milhões que foram distribuídos em obras emergenciais do edifício, a construção de um novo campus acadêmico e administrativo, o resgate do acervo atingido pelo fogo e reformas de outros prédios. Aprovar essa proposta é de grande importância histórica e cultural”, ressaltam os autores

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Personas non gratas

Por muito menos, numa Câmara de Vereadores mais ciente do que poder que tem para usar e formular política em defesa da municipalidade, seria possível apresentar uma proposta de "persona non grata" ao governador Wilson Witzel (PSC), assim como aos representes legais do Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde, o Iabas. Tal iniciativa se daria em razão do momento que vive a saúde pública neste cenário de pandemia. Absurdo!!!

Hospital de campanha

Por Claudia Maria

Vi hoje na Imprensa que o Hospital de Campanha de Nova Iguaçu morreu antes mesmo de nascer. Vejo o fato com muita tristeza. Uma estrutura como aquela, todo dinheiro gasto, tantas mortes. Realmente passamos do limite. As fraudes, a corrupção, os desvios, tudo uma grande vergonha que só nos mostra que o ser humano ainda não aprendeu e que terá muitas dificuldades pela frente enquanto não entender que toda ação tem uma reação e que o mal que fazemos sempre vai voltar, de um jeito ou de outro.

Ser ou não ser fiel, eis a questão

Por Claudia Maria

Questões a respeito de fidelidade sempre foram polêmicas. Cada pessoa tem um jeito diferente de encarar a fidelidade seja ela a quem for. Não é diferente no caso da chamada fidelidade partidária onde o candidato, se eleito, não pode sair do partido sob pena de perder o mandato. Mas, durante todo esse tempo que acompanho política, lá se vão quase 30 anos, só vejo a questão ser trazida quando há questionamentos a respeito da candidatura em questão. Portanto, no que diz  respeito a candidatura do deputado estadual Max Lemos à Prefeitura de Nova Iguaçu, minha opinião é a seguinte: que venha e que vença o que o eleitor quiser.

GOVERNO PODERÁ QUITAR SALÁRIOS DE FUNCIONÁRIOS DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

O Poder Executivo poderá quitar os salários e encargos trabalhistas de funcionários de organizações sociais da Saúde caso elas não efetuem os devidos pagamentos. É o que propõe o projeto de lei 2.882/2020, do Poder Executivo, que será votado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) nesta terça-feira (28/07). Por ter recebido emendas, a redação final do projeto ainda poderá ser alterada durante a votação.
A proposta altera a Lei 6.043/11, que regulamenta as organizações sociais que prestam serviços ao Estado por meio de contratos e prevê que os funcionários dessas empresas não terão vínculo direto com o Poder Público. Com a alteração, o governo poderá fazer os repasses aos funcionários caso haja saldo contratual remanescente ou garantia idônea. Essa medida poderá ser justificada por qualquer motivo ou fundado receio de que as empresas não cumpram com as obrigações trabalhistas. A norma prevê o ajuste de contas posterior com a organização.
“Esse projeto prevê que a administração pública efetue os pagamentos devidos a empregados terceirizados e quarteirizados nos casos de encerramento de contratos de gestão. As verbas trabalhistas são essenciais à manutenção da dignidade da pessoa humana e não podem aguardar a finalização de trâmites burocráticos que envolvem tempo”, justificou o governador Wilson Witzel.

domingo, 26 de julho de 2020

Secretário de Cultura participará de live com o Marcelo Negrett

Na próxima terça-terça feira, dia 28, às 20h,  o músico Marcello Negrett recebe, na série de lives que tem feito com pessoas ligadas à cultura, o secretário municipal de Cultura de Nova Iguaçu, Marcus Monteiro. O evento poderá ser visto no perfil do Marcelo Negrett no Facebook. 

Um reflexão das representatividades

Cornélio Ribeiro (PRTB), Max Lemos (PSDB), Rosângela Gomes (Republicanos), Rogério Lisboa (PP), Sebastião Berriel (PT). Esses são algum nomes que se apresentam como pré-candidatos à Prefeitura de Nova Iguaçu. O nome do empresário e ex-deputado Luiz Novaes (PSB) é outro que faz parte da lista. Deverão surgir mais pretendentes no correr o processo político, já que as campanhas eleitorais ainda não começaram oficialmente. Mas, o que dá para perceber é que há poucos nomes representando os campos da esquerda, o que desenha um avanço do conservadorismo local e, sobretudo, com a possibilidade de partidos como o PSL, de direita, lançar candidatura que, se não eleita, ser uma espécie de ´peça importante no segundo turno.
Esse pequeno olhar sobre aos que se apresentam como candidatos majoritários mostra que a Câmara de Vereadores, mantendo o número de 11 cadeiras, não será um empecilho para que o prefeito tenha domínio sobre ela, em especial se na composição não houver boa representação dos partidos de esquerda.
Assim como a atenção deve estar voltado para o quadro das candidaturas majoritárias chamadas progressistas, caso a chamada esquerda não tenha nominatas fortes para disputar uma cadeira na Câmara, o que se pode ver é uma Nova Iguaçu propensa a ver os seus partidos de esquerda mais fragilizados que se encontram neste momento. Vale lembrar que não haverá coligação nas proporcionais.      

sábado, 25 de julho de 2020

Na porta da 27ª Zona Eleitoral

Está afixado na porta do cartório da 27ª Zona Eleitoral, que fica situado à Vila Yboty, no Centro de Nova Iguaçu, um cartaz com a seguinte frase: "PARTICIPAR E COOPERAR COM O BAIRRO VALE MAIS QUE VOTAR EM POLÍTICO$". Quem duvidar dê uma passadinha por lá. O blog registrou com fotos. 


Alerj


Max Lemos disputa a eleição municipal com o mandato de deputado



A possível fragilização da candidatura do deputado estadual Max Lemos (PSDB) durante o processo eleitoral não aconteceu. Max ganhou no TRE o direito de permanecer no mandato até que o TSE se manifeste. O assunto que foi tratado esta madrugada neste blog, após o jornalista Elizeu Pires divulgar a notícia. A vitória garante ao Max Lemos o que temia o seu principal adversário, o prefeito Rogério lisboa, que é a manutenção da representação do Max na Alerj.
  

Max Lemos permanece com o mandato

Segundo notícia publicada no site do jornalista Elizeu Pires, no início da madrugada deste sábado, dia 25, o desembargador Cláudio Brandão de Oliveira, do TRE, atendeu ao pedido da defesa do deputado Max Lemos (PSB) e nega o seu afastamento do mandado, o que faz com que ele permaneça com o mandato até que seja julgado em plenário. Max deixou o MDB para ingressar no PSDB, o que fez o seu ex-partido pedir o direito do mandato. Ainda segundo o site, a projeção é que a definição sobre o mandato do Max na Alerj só seja decidido em 2021, o que garante uma certa tranquilidade ao deputado em disputar as eleições deste ano.  

Alerj


Alerj


sexta-feira, 24 de julho de 2020

Era uma vez... aliados

Depois de perder o Delegado Carlos Augusto (PSD) no seu palanque, que segundo vídeo divulgado nas redes disse que poderia ser candidato, agora foi a vez da deputada Rosangela Gomes (Republicanos) anunciar que será candidata à Prefeitura de Nova Iguaçu. Ela apoiou Rogério Lisboa no segundo turno na disputa eleitoral de 2016, ocasião que atual prefeito venceu o então adversário Nelson Bornier.

DEPUTADA ROSANGELA GOMES ANUNCIA SUA PRÉ-CANDIDATURA À PREFEITURA DE NOVA IGUAÇU

A deputada federal Rosangela Gomes (Republicanos-RJ) anunciou por meio de suas redes sociais esta semana que é pré-candidata à Prefeitura de Nova Iguaçu. Essa será a segunda vez que a parlamentar disputará as eleições municipais para esse cargo. Em 2016 ela obteve 38.690 votos. Rosangela está em seu segundo mandato como deputada federal e atualmente se destaca por ter sido a parlamentar que mais tem ajudado o Hospital da Posse com emendas, recursos e indicações.

Em seu comunicado pelas redes sociais, Rosangela afirmou que tem sido questionada por amigos, conhecidos e seguidores se realmente será candidata às eleições municipais novamente. “Muitos sabem do meu sonho de construir uma Nova Iguaçu melhor. Estou há 20 anos na vida pública trabalhando com seriedade pelo povo que me elegeu, seja lutando pela Educação, Saúde e Assistência Social, seja lutando pelas famílias, pelos direitos das mulheres, crianças e idosos. Sigo trabalhando em Brasília na certeza de estar fazendo a coisa certa para a população do meu estado querido, o Rio de Janeiro”, disse.

Rosangela Gomes foi deputada estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro do ano 2011 a 2014, e por três legislaturas consecutivas foi vereadora no município de Nova Iguaçu, dos anos de 2001 a 2010. Rosangela marcou as eleições municipais de 2004 tendo sido reeleita como a vereadora mais votada da Baixada Fluminense com 6.262 votos e em 2000 como a única mulher a eleger-se em Nova Iguaçu, obtendo assim 5.108 votos. Rosangela Gomes atendeu a convocação do seu partido para concorrer ao Senado da República Federal em 2006, surpreendendo o cenário político atingindo a marca de 262.132 votos.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Comissões da Alerj realizam oitiva com secretário de saúde

A Comissão Especial de Fiscalização dos Gastos na Saúde Pública Durante o Combate do Coronavírus e a Comissão de Saúde, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), realiza nova audiência remota nesta segunda-feira (27/07), às 10 horas. Desta vez, os parlamentares ouvirão o secretário de saúde, coronel médico do Corpo de Bombeiros Alex Bousquet, que está no cargo há pouco mais de um mês. A reunião será transmitida pela TV Alerj e pelo canal do Youtube da Casa.
Bousquet é o terceiro a assumir a Secretaria de Saúde do governo Wilson Witzel (PSC) em meio à pandemia do novo coronavírus. Em maio, Fernando Ferry assumiu no lugar de Edmar Santos, demitido com a justificativa de falhas na gestão de infraestrutura dos hospitais de campanha para atender às vítimas da covid-19.
“Estamos analisando um grande esquema de corrupção dentro da secretaria e queremos entender como o atual secretário vai gerir essa crise”, declarou a presidente das duas comissões, deputada Martha Rocha (PDT). Na última reunião dos dois colegiados, foram ouvidos representantes da OZZ Saúde, empresa que cuida da gestão das ambulâncias do SAMU, que declarou haver possibilidade de paralisação dos serviços por causa da falta de repasses.

Estratégia

A chegada do ex-vereador Tuninho da Padaria ao PV, assim como a filiação do atual vice-prefeito Carlo Ferreira - o Ferreirinha - ao partido, transformou a legenda em numa peça importante no xadrez eleitoral iguaçuano. Além de quebrar um tabu de eleger vereadores, o PV quer emplacar o vice na chapa encabeçada por Rogério Lisboa. Para isto, apresentou os nomes do Tuninho da Padaria e o do Ferreirinha, eles que são velhos conhecidos e não é a primeira vez que estão aliados em bloco.
O prefeito Rogerio Lisboa, o ex-vereador Tuninho da Padaria e o Ferreirinha  possuem em comum o histórico de alianças políticas, desde a época que foram vereadores juntos. Além de Tuninho, o partido conta com nomes como os ex-secretários Fernando Cid e Hélio Vanderlei, ambos próximos de Lisboa, e que um foi superintendente da pasta de Meio Ambiente em Nova Iguaçu, ocasião que Cid era secretário. Hélio também já foi secretário de Meio Ambiente em Paracambi antes de sair para ocupar um espaço no governo do Estado.
Como se pode imaginar, em meio à pandemia da Covid-19, questões ambientais deverão ganhar destaques nos planos de Governo. O PV chegando nesta aliança é, no meu ponto de vista, uma estratégia que Lisboa vai usar para tentar conquistar a reeleição. 

Profissionais de saúde deverão receber alojamento durante pandemia

O Poder Executivo e as empresas da área de saúde serão obrigados a oferecerem alojamentos para os profissionais de saúde da rede pública e privada que morem com pessoas do grupo de risco ou que estejam acometidos pelo coronavírus, durante o estado de calamidade pública. A determinação é da Lei 8.944/2020, sancionada pelo governador Wilson Witzel e publicada no Diário Oficial do Estado, nesta sexta-feira (24/07).
A hospedagem será garantida seguindo a ordem de inscrição, sendo vedada qualquer tipo de distinção em relação às funções exercidas pelos profissionais e as acomodações. Os alojamentos deverão ter, no mínimo, colchão, roupa de cama, travesseiro, acesso à água potável e sanitário. A norma ainda determina que os hospitais de campanha e outras unidades de saúde, sejam provisórias ou permanentes, tenham alojamentos adequados para os profissionais descansarem durante os plantões. As despesas para a implantação da norma correrão à conta dos recursos do Fundo Estadual de Saúde (FES).
“O objetivo da lei é contribuir com os profissionais de saúde que não tenham condições de realizar o isolamento de sua família, para minimizar os danos e ajudar na contenção da pandemia da covid-19”, declarou uma das autoras originais da norma, deputada Martha Rocha (PDT), que tem como coautora a deputada Enfermeira Rejane (PCdoB).
Profissionais de Segurança Pública e Assistência Social
A medida também autoriza o Poder Executivo, a critério de conveniência e oportunidade das autoridades competentes, a pagar auxílio hospedagem, celebrar contratos de prestação de serviços com estabelecimentos de hotelaria ou realizar a requisição administrativa de hospedagens. Para estas medidas, além dos profissionais de saúde da rede pública e privada, também poderão ser contemplados os servidores das áreas de segurança pública, assistência social, administração penitenciária, sistema socioeducativo, além dos agentes civis da Lei Seca, Segurança Presente e Barreira Fiscal. Em todos os casos, terão direito a hospedagem os profissionais que morem com pessoas do grupo de risco ou que estejam acometidos pelo coronavírus.
Também assinam a norma, como coautores, os deputados Vandro Família (SDD), Marcelo Cabeleireiro (DC), Gustavo Tutuca (MDB), Renata Souza (PSol), Mônica Francisco (PSol), Giovani Ratinho (PTC), Samuel Malafaia (DEM), Lucinha (PSDB), Bebeto (Pode), Brazão (PL), Eliomar Coelho (PSol), João Peixoto (DC), Carlos Minc (PSB), Subtenente Bernardo (PROS), Danniel Librelon (REP) e Marina (PMB), Capitão Paulo Teixeira (REP), Marcelo Dino (PSL), Gustavo Schmidt (PSL), Márcio Canella (MDB), Val Ceasa (Patriota), Dionísio Lins (PP), Anderson Alexandre (SDD), Valdecy Da Saúde (PTC), Marcos Muller (SDD), Renato Cozzolino (PRP).

Alerj


quinta-feira, 23 de julho de 2020

ORGANIZAÇÃO SOCIAL INVESTIGADA ACUSA GOVERNO DE QUEBRA DE CONTRATO

Alvo de investigações da Controladoria Geral do Estado (CGE-RJ) e do Ministério Público por superfaturamento no contrato, a empresa OZZ Saúde, que administra o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na capital, alegou que a Secretaria de Estado de Saúde (SES) não cumpriu com o contrato emergencial, de 180 dias, firmado desde março, para o combate do Covid-19 e alertou risco de colapso do Samu. A informação foi dada pelo diretor comercial da empresa, Eduardo Zardo, nesta quarta-feira (22/07), durante reunião da Comissão de Fiscalização dos Gastos na Saúde Pública Durante o Combate do Coronavírus e da Comissão de Saúde, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Presidente das duas comissões, deputada Martha Rocha (PDT), discordou dos argumentos da empresa. "Já entendemos que vocês estão tentando colocar apenas a culpa na secretaria e apontar defeitos no relatório da Controladoria Geral do Estado. Porém é muito curioso que uma empresa como a sua tenha aceitado assinar um contrato com tantas irregularidades, principalmente sem um fiscal", apontou a parlamentar. Os deputados também deliberaram a convocação do presidente e dono da OZZ, Sérgio Pozzetti.

De acordo com o contrato firmado, os serviços da OZZ seriam prestados pelo valor de R$ 166,5 milhões. No entanto, segundo Eduardo, o Estado só repassou R$ 27 milhões. "O contrato foi assinado no dia 23 de março e começamos a operar no dia 30. Tínhamos como responsabilidade colocar em 30 dias, 100 veículos na rua, porém 47 ambulâncias seriam cedidas pela Secretaria de Saúde e isso não foi feito. Fizemos uma operação de guerra para tentar atender todas as demandas contratuais e também as demandas que a secretaria não atendeu. Com isso, já investimos R$ 33 milhões de recursos próprios para continuar prestando o serviço, mas não temos mais como continuar atendendo sem receber, nossos fluxos já estão negativos", explicou Eduardo.

Bloqueio no pagamento
Em junho, o Tribunal de Justiça suspendeu os repasses do Governo do estado à empresa. A Justiça acolheu um pedido do Ministério Público, que se baseou em um relatório da CGE-RJ que identificou indícios de irregularidades e de superfaturamento no contrato. A empresa recorreu da decisão de primeira instância, porém o Superior Tribunal de Justiça determinou que a OZZ não interrompa o serviço até o fim do prazo do contrato. Eduardo argumentou que a base de cálculo usada pela CGE-RJ, que resultou no bloqueio dos pagamentos à empresa, foi errônea. "Eles compararam o contrato firmado no Estado de Santa Catarina com o do Rio de Janeiro, no entanto, aqui temos que gerenciar 120 veículos, sendo a maioria de frota própria, quando em Santa Catarina só gerenciamos 23 veículos cedidos pelo governo catarinense. Eles fizeram um cálculo por uma regra de três simples. Não entendemos que uma auditoria deveria se dar dessa maneira", frisou o diretor.
Ele ainda ponderou que se a base de cálculo usada pela CGE fosse feita com a quantidade correta de veículos ofertados pela empresa ao Estado do Rio, por mês, o Governo deveria repassar R$44 milhões à OZZ, "e não R$27 milhões, como apresentamos na licitação”, acrescentou Eduardo. Segundo ele, também não foi levado em consideração o aumento da demanda. “Antes da pandemia, atendíamos cerca de 7 mil chamadas por mês. Esse número chegou a 22 mil durante a pandemia", destacou.
Carta Fiança
A deputada Martha Rocha lembrou que, na tentativa de voltar a receber recursos do Governo, a OZZ apresentou à Justiça uma carta de fiança no valor de R$166,5 milhões, assinada por uma pessoa que estava sendo beneficiada com o auxílio emergencial concedido pelo Governo Federal durante a pandemia. "Não ficou claro para nós como a empresa não realizou uma auditoria no mercado para saber a procedência dessa fiadora. Essa é outra ponta desse quebra cabeça que queremos entender", questionou.
Em resposta, os representantes da empresa alegaram que a carta de fiança foi apresentada por meio da empresa Monte Cristo Fiança, que serviria como garantia caso a OZZ se tornasse insolvente, e tinha um capital de R$ 900 milhões. Além disso, a carta não teria sido considerada na justiça para efeitos legais.
Custo geral
O diretor da empresa afirmou que que só a folha de pagamento de pessoal chega a cerca de R$ 12 milhões por mês. "Temos ao todo 1.300 funcionários, entre técnicos e analistas", enumerou. Contudo, o relator da comissão, deputado Renan Ferreirinha (PSB), pontuou que a soma do valor necessário para o pagamento de pessoal durante os seis meses, período de vigência do contrato, seria de R$ 72 milhões, menos da metade do valor total acordado. "Precisamos saber onde os recursos restantes eram injetados, quantas ambulâncias eram alugadas e qual é o custo de manutenção disso", perguntou Ferreirinha.
Eduardo se comprometeu a enviar os números por ofício à comissão, mas antecipou que além dos custos de pessoal a OZZ arca com a manutenção operacional de todos veículos, até os cedidos pelo estado. "Para se ter uma ideia, cada ambulância básica gasta em média R$ 160 mil reais, mensais, para o operar. No Rio, temos ao todo, 55 ambulâncias e 38 motolâncias, alugadas. Além disso, foram cedidas recentemente 32 ambulâncias pela SES, mas todas tiveram que passar por uma manutenção, algo que também é custoso", esclareceu.
Para o deputado Luiz Paulo (PSDB), esses valores deverão ser enviados também ao Ministério Público. "Como os dados foram falados de forma muito rápida nessa reunião, não consegui anotá-los, mas garanto que vou estudá-los e acredito que a comissão também deveria repassar essas informações ao MP", reiterou. O deputado ainda afirmou que a desorganização administrativa da Secretaria de Saúde é proposital. "Tudo isso é pensado para alimentar esse processo de corrupção, principalmente na política", concluiu. Também estiveram presentes à reunião as deputadas Enfermeira Rejane (PCdoB), Mônica Francisco (PSol) e Lucinha (PSDB).

quarta-feira, 22 de julho de 2020

CULTURA: PROPOSTA AUTORIZA EDITAIS EMERGENCIAIS PARA O SETOR

Com o objetivo de fomentar a produção cultural em meio a pandemia de coronavírus, o Governo do Estado poderá ser autorizado a promover editais emergenciais para produções digitais do setor. A determinação é do projeto de lei 2.140/2020, que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) vota nesta quinta-feira (23/07), em discussão única. Caso receba emendas parlamentares, o texto sairá de pauta. A proposta é de autoria dos deputados da bancada do PSol - Eliomar Coelho, Dani Monteiro, Flávio Serafini, Renata Souza e Mônica Francisco -, além do parlamentar Waldeck Carneiro (PT). 

Os editais emergenciais serão custeados com recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC). As ações culturais deverão ser digitais, como oficinas à distância, webrádios, podcasts culturais, apresentações artísticas e festivais. “Nada mais oportuno que utilizar o dinheiro do Fundo para unir essas demandas latentes gerando trabalho, renda e entretenimento de qualidade para os cidadãos do Estado do Rio de Janeiro, que carecem de todos estes elementos para atravessar esse momento de dificuldade com mais dignidade e alegria”, ressaltou Eliomar Coelho, presidente da Comissão de Cultura da Alerj. 

Movimentações animam a disputa

Por Almeida dos Santos

Uma coisa está evidente neste momento do jogo pela disputa de Nova Iguaçu. Trata-se da polarização nas ruas e nas redes entre os candidatos Rogério Lisboa, que vai buscar a reeleição, desta vez pelo PP, e o deputado estadual Max Lemos, que saiu do MDB, ensaiou conversa com o PDT mas acabou filiando-se ao PSDB. Tanto Max quanto Lisboa alteraram os partidos para terem uma melhor condição na disputa. E o curioso é que ambos já tiveram fichas no PDT. 

Max Lemos, desde março do ano passado, já sinalizava a sua saída do MDB por questões de disputa interna e, é claro, pelas condições que o partido se encontra no Rio de Janeiro. A prisão do ex-governador Pezão, além de Jorge Picciani, figuras proeminentes e que deixaram marcas e manchas no MDB do Rio, sem contar com o efeito Sérgio Cabral, foram as condições para Max buscar viabilizar a sua candidatura abrindo conversas com algumas legendas, entre elas o PODEMOS o PSDB, esta última que virou a moradia partidária atual dele. É bom lembrar que disputar contra Lisboa em Nova Iguaçu seria uma dificuldade para Max no MDB, tudo porque o Leonardo Picciani provavelmente criaria problema. 


A movimentação partidária do prefeito Rogério Lisboa se deu por outros motivos. Com a segurança de que o DEM do aliado Rodrigo Maia está na sua base, Rogério se movimentou para o PP na busca de uma aproximação com o deputado Drº Luizinho, ele que até então era um potencial adversário. Nesse caso colocaria não apenas o Drº Luizinho na sua campanha, como também puxaria para o seu palanque uma legenda e o presidente estadual dela.


O que acontece agora é que Lisboa permanece no seu mesmo campo político, porém ainda tem a questão do vice um assunto que deverá tratar para evitar melindres maiores dos que acontecem neste momento com aliados. Um dos exemplos é o partido do Brazão, que conta com membros no governo de Lisboa e também estava sendo visto como um partido que indicaria o vice, o Avante.


O que aparece neste cenário atual é o Max Lemos buscando resolver a questão da sua saída do MDB, enquanto o Lisboa busca resolver a entrada do seu vice na chapa. E neste entra e sai o que se nota é se Max está pagando um preço por sair do MDB, Lisboa pagará outro preço por entrar no PP e em uma nova composição de aliados. Lisboa também precisa resolver o processo que responde sobre “fake news”, afinal aguarda decisão fundamental para a sua segurança política na disputa de 2020. 

terça-feira, 21 de julho de 2020

Nova Iguaçu, segundo a Prefeitura, está no estágio de Bandeira verde

Com 4.177 casos de COVID-19 confirmados, sendo que com 401 óbitos, a cidade de Nova Iguaçu, segundo o Painel Covid-19 no site de Prefeitura, está sinalizando a situação atual de flexibilidade do isolamento em "bandeira verde". Esse estágio indica um caráter de normalidade, com ocupação dos hospitais abaixo de 70% e a curva de contaminação descendente.

Muito triste...

Quem conhece o prefeito Rogério Lisboa sabe o quanto ele é preocupado com doenças. Mas no caso dele. Qualquer cidadão que for ao Centro de Nova Iguaçu perceberá que a cidade voltou à normalidade. Ruas cheias e as berreiras que estão montadas parecem apenas impedir a entrada de pessoas com máscaras. Houve um momento em que a temperatura era medida, mas agora nem isso mais. As estruturas alugadas para funcionarem como portais de barreiras parecem servir apenas para dizer que é sempre pelo lado direito que se caminha. Nas tuas é possível se ver filas formadas por pessoas próximas. Muito triste ver que para Nova Iguaçu a pandemia parece uma coisa do passado. 

Fórum da Alerj realiza capacitação sobre acessibilidade plena

O Fórum Alerj de Desenvolvimento Estratégico do Estado vai realizar uma série sobre a acessibilidade plena. O primeiro painel virtual acontecerá nesta quarta-feira (22/07), das 10h às 13h, e será transmitido ao vivo pelas redes sociais do Fórum, no YouTube e Facebook.
A abertura da programação terá como convidada a arquiteta Gabriella Zubelli, que é membro da Comissão Permanente de Acessibilidade da Prefeitura do Rio e especialista em acessibilidade física e cultural. A proposta é que Zubelli disserte a respeito dos diferentes tipos de acessibilidade e da criação de ambientes realmente acessíveis ao integrar as diferentes frentes.
A série, que terá três painéis, faz parte do Fórum Capacita. O projeto tem como objetivo gerar oportunidades de aperfeiçoamento para os agentes públicos em geral. Vale lembrar que nos encontros serão disponibilizadas 60 vagas para os alunos da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Diretor da Unir Saúde alega em oitiva na Alerj que governo não cumpriu com repasses acordados em contrato

O diretor-executivo da organização social Unir Saúde, Marcus Velhote de Oliveira, afirmou que em 2018 o governo do estado não fez os repasses financeiros corretamente para empresa. Segundo Marcus, o descumprimento do contrato contribuiu na queda da qualidade dos serviços prestados pela Organização de Saúde (OS) em nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do estado. A declaração foi feita nesta segunda-feira (20/07), durante oitiva realizada pela Comissão de Fiscalização dos Gastos na Saúde Pública Durante o Combate do Coronavírus e pela Comissão de Saúde, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
No entanto, a presidente das comissões, deputada Martha Rocha (PDT), lembrou que a Unir foi desqualificada em 16 de outubro de 2019 por indícios de irregularidades, quando Marcus ainda estava na direção executiva da empresa, e chegou a receber mais de R$ 37 milhões do Governo do Rio. "Alegar que não recebeu recursos suficientes em 2018 é um descaso com a população", frisou a parlamentar que também questionou se algum valor seria devolvido aos cofres públicos. "A princípio a Unir não pretende ressarcir o estado com nenhum valor. Os recursos depositados para a OS eram devidos", disse Marcus.
Marcus Velhote está na OS desde janeiro de 2018, como membro do Conselho e na função de diretor executivo, desde o dia 05 de novembro de 2018. Porém, mesmo ocupando esse cargo, ele alegou que apenas respondia às ordens do presidente do Conselho, José Carlos Rodrigues e não soube responder a maior parte das perguntas feitas pelos parlamentares. "Era ele quem estava acima de mim e passava as orientações de como eu deveria gerir a empresa. Eu não participava de nenhuma tratativa na contratação de novos serviços, apenas assinava os contratos e nunca sozinho, sempre com Luiz Cláudio", informou o diretor.
Para o deputado Luiz Paulo (PSDB) a resposta reiterou o despreparo da Unir na gestão dessas unidades. "O senhor é um diretor muito desinformado. Acredito que a melhor saída seja convocarmos também o presidente do conselho, José Carlos Rodrigues e o diretor administrativo da empresa, Luiz Roberto Martins Soares. O nosso convidado de hoje afirma ter muito pouco conhecimento da Unir, isso é uma vergonha", frisou o parlamentar.
Repasse para campanha
Marcus também foi questionado pela deputada Marta Rocha sobre o cargo que Bruno Kopke ocupava na OS. Segundo a parlamentar, Bruno teria doado R$ 75 mil ao PSC, sendo a quinta maior doação da campanha de Witzel nas últimas eleições. "Esse é um valor muito alto que nos chama a atenção. Gostaríamos de saber se essa doação partiu da Unir", questionou a parlamentar.
Em resposta, o diretor alegou que nenhuma doação foi feita em nome da OS. "Não sei informar se esse donativo por parte de Bruno foi realizado, mas pela empresa com certeza não", frisou. Marcus ainda explicou que Kopke era o diretor médico da Unir e fazia toda a parte de gerenciamento de pessoal, contratação e demissão do corpo de médicos e enfermeiros.
Processo de requalificação
O relator da comissão, deputado Renan Ferreirinha (PSB), também perguntou ao diretor quais eram as pessoas que participaram do processo de requalificação da Unir. Porém, Marcus alegou que estava afastado por conta da covid-19 e não saberia responder a pergunta. "É muito estranho um diretor, mesmo em home office, não estar por dentro das decisões que acontecem na empresa que o mesmo direciona. É uma vergonha ele não ter essas informações que poderiam gerar lucros monstruosos para a empresa", afirmou Ferreirinha.
Marcus também negou conhecer o empresário Mário Peixoto, um dos principais fornecedores de serviços e mão de obra ao governo do estado e afirmou que a Unir nunca fez nenhuma tratativa com a organização social (OS) Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), responsável pela construção e gestão dos sete hospitais de campanha do estado.
Novas oitivas
Ao longo da oitiva do diretor da Unir, os deputados também deliberaram a convocação do subsecretário de desenvolvimento social da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Estado, Ramon Neves; do diretor médico da Unir, Bruno Kopke; e do presidente do conselho da Unir, José Carlos Rodrigues.
Também participaram da reunião os deputados Flávio Serafini (PSol), Lucinha (PSDB), Monica Francisco (PSol), Enfermeira Rejane (PCdoB), Dr. Deodalto (DEM), Valdecy da Saúde (PHS), Jair Bittencourt (PP) e Márcio Pacheco (PDT).

Poder Executivo regulamenta lei da Alerj que suspende cobrança de consignado a servidores públicos

O Poder Executivo autorizou a suspensão, por 120 dias, dos descontos referentes às parcelas de empréstimos consignados - que são retidos diretamente na folha de pagamento - dos servidores do Estado do Rio. O Decreto 47.173/20, que regulamentou a Lei Estadual 8.842/20, foi publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (20/07) e valerá a partir desta data.
Com a medida, os prazos dos contratos de empréstimos consignados dos servidores ficarão automaticamente prorrogados também por 120 dias. A medida, no entanto, não suspende os valores referentes aos repasses a instituições sindicais e de classe. O regulamento também proíbe a posterior incidência de juros, multa, correção monetária ou qualquer acréscimo e atualização nas parcelas durante o estado de calamidade pública devido ao coronavírus. Os servidores contratantes de consignados não terão seus nomes inseridos nos sistemas de proteção de créditos em função da suspensão dos pagamentos de que trata a proposta.
A norma visa incrementar a circulação de renda no âmbito do estado e reduzir os impactos econômicos decorrentes de medidas restritivas impostas pela pandemia do coronavírus, e beneficiará servidores públicos civis e militares ativos, aposentados e pensionistas do estado do Rio. “A regulamentação é uma grande vitória não só para as famílias dos servidores, mas para diversos segmentos, dos micro e pequenos comerciantes até as grandes empresas. Essa suspensão da cobrança de empréstimos por 120 dias é um alívio financeiro que vai estimular o crescimento da economia fluminense”, afirma o deputado Jair Bittencourt (PP), autor original da lei.
Assinam também o texto da medida, como coautores, os deputados Vandro Família (SDD), Filippe Poubel (PSL), Marcelo Cabeleireiro (DC), Chico Machado (PSD), Delegado Carlos Augusto (PSD), Coronel Salema (PSL), Max Lemos (MDB), Gil Vianna (PSL), Gustavo Schmidt (PSL), Eliomar Coelho (PSol), Brazão (PL), Dr. Deodalto (DEM), Alana Passos (PSL), Carlos Minc (PSB), Zeidan (PT), Valdecy da Saude (PHS), Waldeck Carneiro (PT), Danniel Librelon (REP), Francianne Mota (MDB), Marcelo do Seu Dino (PSL), Carlo Caiado (DEM), Fabio Silva (DEM), Enfermeira Rejane (PCdoB), Coronel Salema (PSL), Bebeto (Pode), Capitão Paulo Teixeira (REP), Thiago Pampolha (PDT), Subtenente Bernardo (PROS), Sergio Fernandes (PDT), Léo Vieira (PSC), Rodrigo Amorim (PSL), Renato Cozzolino (PRP) e Jorge Felippe Neto (PSD).

Alerj


domingo, 19 de julho de 2020

Delegado diz que sofre pressão para ser candidato

Em vídeo que circula nos grupos de WhatsApp, o deputado estadual Delegado Carlos Augusto (PSD) diz que está sofrendo uma " pressão para ser candidato, no bom sentido". E diz "por amor a gente vai ter que correr atrás do prejuízo". Entendi!


Em um mês Nova Iguaçu registra 92 óbitos por COVID-19

Quem acessar o link (https://noticiasobastidor.blogspot.com/2020/06/painel-covid-19-em-nova-iguacu.html) verá que Nova Iguaçu, segundo nota publicada neste Blog no dia 17 de junho, registrava nada menos que 2812 casos confirmados de COVID-19, sendo que o número de óbitos naquela data era 292 casos. Um mês depois, com dados extraídos hoje do próprio portal da Prefeitura, através do Painel Covid-19, o mesmo que serviu de base para a nota publicada aqui no dia 17 de junho, aparece no Painel Covid-19 a quantidade de  4.137 casos registrados, saltando o número de óbitos de 292 para 384. Ou seja: em um mês nada menos que 92 óbitos.
Mesmo com esse crescimento, no site da Prefeitura de Nova Iguaçu a classificação atual é a da flexibilização do isolamento, é considerada "bandeira amarela".

Vejam o link do painel:  www.novaiguacu.rj.gov.br/covid-19

Japeri: Estação de 162 anos e reformada recentemente ardeu em chamas

Após ser restaurada em 2019 ao valor de R$ 2 milhões, a Estação de Japeri foi consumida em chamas na madrugada do dia 19. Aqui está um texto do Nelson Freitas, Diretor de Cultura da Alerj, sobre o acontecimento. 

Foto do Facebook da SuperVia
A imagem pode conter: atividades ao ar livre


Por Nelson Freitas

Na madrugada do dia 19 de julho, tivemos um triste acontecimento, que representa uma grande perda para a memória da Baixada Fluminense.

O prédio histórico da Estação de Japeri, construído com a técnica de madeiras encaixadas preenchidas com tijolos (enxaimel), inaugurado em 1858, foi totalmente destruído por um incêndio. Um trágico acontecimento para a nossa identidade.
A título de curiosidade, ali próximo, há exatamente 60 anos atrás, no trecho da Linha Auxiliar que ligava a Estação Japeri à Estação Botais, de Miguel Pereira, trecho que hoje está abandonado, aconteceu o "famoso assalto ao trem pagador", em 1960.
Precisamos trabalhar para recuperar esse patrimônio da memória histórica e cultural da Baixada Fluminense, de Japeri, de todos nós

Alerj


sexta-feira, 17 de julho de 2020

É só sugestão...

Na Casa de Cultura de Nova Iguaçu deve estar com alguma exposição. Não sei se ela está aberta ao público. Caso não, poderiam produzir um vídeo da exposição e colocar na página da Prefeitura. Seria bacana. Eu acho que seria... Mas só acho!

Apresentações poderiam ser por lives

A Prefeitura de Nova Iguaçu possui um teatro e uma infraestrutura nele que poderia ser utilizada para apresentações de espetáculos on-line. Sim! Shows com no teatro "vazio" fisicamente, mas que poderiam ser transmitidos em lives para um público que bastasse acessar a página da Prefeitura, seja no Facebook no Instagran. Os artistas seriam remunerados para as suas apresentações, o que poderia ser música, teatro, dança. Acho que seria bacana caso pensassem nisso. Mas... Só acho! 

Sim ou não, prefeito?

O Centro de Nova Iguaçu está cercado com grades de ferro e com agentes da prefeitura nas entradas. Até bem pouco tempo a temperatura das pessoas eram medidas e os números era de certa forma controlado. Mas agora as estruturas nas entradas exitem, mas não estão servindo para mais nada.  Nem mesmo a aferição das temperaturas das pessoas estão acontecendo. Passei algumas vezes por essas barreiras e vi que as estruturas montadas só estão servindo para dar, atualmente, a falsa ideia de que tudo está tudo controlado. Mas informo que não está. Tudo está aberto em Nova Iguaçu, inclusive as barreiras que era para monitorar entradas das pessoas. Então não faz mais sentido ficar com elas? Elas são alugadas? Não me leve a mal, prefeito... Isso vai dar problema e depois não diga que eu não avisei.  

Engolidos pela pandemia

Os movimentos sociais que já andavam fracos na cidade, parecem que foram engolidos pela pandemia. Partidos que faziam movimentos nas ruas são os mais afetados pelo isolamento social e o papel político que eles desempenhavam vem perdendo cada vez mais força no processo político municipal. Se não se reinventarem no cenário local perderão cada vez mais espaço. 


Alerj


Aulas presenciais da rede estadual ainda sem previsão de retorno

A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou, em audiência pública da Comissão de Educação da da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), nesta quinta-feira (16/07), que não há data prevista para o retorno das aulas presenciais nas escolas públicas da rede estadual. Segundo a subsecretária da Seeduc, Claudia Raybolt, as atividades só vão retornar quando o Rio estiver na bandeira verde e quando a Secretaria Extraordinária de Acompanhamento das Ações Governamentais Integradas da Covid-19 autorizar.
“Só voltaremos quando for totalmente seguro. Montamos um planejamento para o retorno das aulas e ele está no site da secretaria para que toda a população possa opinar. Essa consulta será finalizada amanhã. Data é o menos importante agora, o mais importante é entendermos como vamos voltar”, afirmou Cláudia.
Já o representante da Secretaria Extraordinária de Acompanhamento das Ações Governamentais Integradas da Covid-19, André Ramos, disse que o estado está na bandeira laranja, com risco moderado. “Amanhã os dados serão atualizados. Mas estamos em diário contato com a Seeduc”, afirmou Ramos.
O presidente da comissão, deputado Flávio Serafini (Psol), se mostrou satisfeito com a declaração das secretarias. “Esse vírus já vitimou quase 70 mil pessoas no país e começo dizendo que - embora estejamos preocupados com a rede municipal do Rio, que decidiu, mesmo com a curva em patamares ainda preocupantes, retornar às aulas presenciais - a Seeduc nos tranquilizou nesta manhã, afirmando que não tem previsão de voltar antes que o Rio esteja na bandeira verde. Essa é uma medida que resguarda a população e nos tranquiliza”, frisou Serafini.
Falta de recursos
Além da data de retorno das aulas, outro ponto de preocupação apresentado pelos professores foi a falta de infraestrutura nas unidades. Segundo o biólogo e professor da Universidade do Estado do Rio e Janeiro (UFRJ), Roberto Leher, os estados terão uma grande queda nas suas arrecadações e isso vai impactar no valor dos repasses às secretarias. “Muitas melhorias deveriam ser feitas antes que esses espaços voltassem a ser ocupados. Ainda não temos a ventilação adequada nas salas de aula, por exemplo”, lembrou Leher.
Ele destacou que o número de turmas também terá que ser reduzido para respeitar o distanciamento entre os estudantes. “Isso vai forçar a contratação de mais profissionais em sala de aula. Temos que inserir essa variável com a abertura de mais turmas. Sem isso não vamos conseguir garantir um retorno seguro desses alunos. Não dá pra pensar em um sistema em que a escola abre e fecha o tempo todo, isso será ainda mais inseguro”, pontuou Leher.
Os Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) também vão gerar um gasto extra significante para o Estado. Segundo o coordenador geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), Gustavo Miranda, o estado conta com 730 mil alunos e professores que vão precisar usar máscaras durante a permanência nas unidades de ensino. “A Organização Mundial de Saúde (OMS) sugere que as máscaras sejam trocadas mais de uma vez ao longo dia, nesse caso, até três vezes, chegando a pouco mais de duas milhões de máscaras diariamente, como isso será feito? O custo para isso será muito alto”, quantificou Miranda. O coordenador ainda orientou os pais a não enviarem seus filhos para as escolas nesse momento. Ele afirmou aos profissionais de educação que o sindicato vai se mobilizar para entrar em greve, caso seja necessário.
Saúde Mental dos profissionais
Assim como Gustavo Miranda, o pesquisador da Fiocruz Silvio Valle Poli se mostrou preocupado com a saúde mental dos profissionais. “Muitos não terão condição psicológica para ocupar essa função”, reiterou Poli. Ao todo, 48% das licenças médicas dos profissionais de educação no estado foram dadas por profissionais de psiquiatria, complementou Miranda.
O representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino, Afonso Celso, complementou a fala: “Vale lembrar também que muitas escolas privadas que querem obrigar os professores de assinar uma declaração assumindo os riscos de voltar, mesmo sabendo que a sua saúde está comprometido, e isso é desumano”.
Os professores também receberam o apoio de alunos na luta contra a abertura de escolas neste momento. “O vírus fica no organismo, todas essas medidas não são suficientes ainda para nos manter em sala de aula. É necessário que ocorra um planejamento muito bem estruturado e que as escolas sejam fiscalizadas. Uma reabertura agora seria um genocídio. Os estudantes também vão se unir para ajudar os professores que já estão na luta”, destacou o aluno da rede privada, Gabriel Issa.
Sugestões parlamentares
O deputado Waldeck Carneiro (PT) argumentou que é preciso ter um planejamento que inclua a possibilidade de suspensão das aulas, caso haja aumento do número de infectados pela covid-19: “O retorno deve levar em conta a saúde mental dos profissionais e alunos e os protocolos têm que ser muito detalhados", afirmou o petista. Complementando, Serafini solicitou da Seeduc um balanço com os valores dos gastos para adaptar as unidades ao novo cenário. “Precisamos saber quantos alunos teremos por turma; como será a organização da escola e qual será o valor gasto para realizar essas melhorias. Tudo deverá ser avaliado por todos os entes que fizeram parte dessa reunião. O diálogo tem que ser permanente”, concluiu Serafini.
A deputada Dani Monteiro (PSol) lembrou que há um grande desafio à frente, pois a pandemia ampliou a evasão escolar dos jovens: "Hoje esse jovens não têm nenhuma animação para voltar a frequentar a aulas. Não vejo o governo preocupado com isso. É preciso retomar a esperança de que a educação é transformadora.
Encerrando à audiência, a subsecretária afirmou que o retorno, quando ocorrer, será discutido por diretores com a comunidade escolar e a secretaria: “Antes do retorno, eles terão 15 dias para planejar essa volta e decidir qual é a melhor forma”, disse, acrescentando que não haverá reprovação em massa de alunos. "Nenhum aluno será deixado para trás na pandemia de 2020. Vamos trabalhar escola por escola", afirmou.
Também estiveram presentes os deputados Thiago Pampolha (MDB), Renan Ferreirinha (PSB), Luiz Paulo (PSDB) e Capitão Paulo Teixeira (Republicanos).

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Alerj


Max Lermos agradece apoio de aliados após a decisão do TRE

Após ver o seu mandato retirado na tarde desta quarta-feira por ter deixado o MDB, Max Lemos publicou nas suas redes sociais um texto agradecendo o apoio de diversos aliados. Vejam abaixo o texto reproduzido aqui, mas que foi publicado na sua página no Facebook

"NOS BRAÇOS DO POVO EU ENCONTRO A FORÇA PARA SEGUIR FIRME NA CAMINHADA - Não tenho palavras para agradecer as diversas manifestações de apoio e carinho que recebi após a decisão do TRE/RJ de retirar o nosso mandato por eu ter saído do MDB e buscar trilhar um novo caminho na política. Tudo isso após sofrer uma série de perseguições e discriminações por parte do meu antigo partido. Estou recebendo até agora milhares de mensagens e diversas postagens espontâneas de apoio nas redes. Além disso, tive a satisfação de ser recebido nas ruas por centenas de pessoas que acreditam e confiam em nosso trabalho. Não tínhamos como encerrar o dia de melhor forma: sendo recebido de braços abertos pelo povo de Nova Iguaçu e da nossa querida Baixada Fluminense. A luta continua!"