Passou a eleição e inevitavelmente o povo que acompanha a política já começa a lembrar da redução das 17 para 11 cadeiras na Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu. Vejamos agora que, passada a eleição, mais evidente ficou o quanto essa decisão afetou não só afetou a correlação de forças na política local. Ela vai levar a uma exigência maior do Poder Legislativo. E isso ficará mais evidente assim que a nova legislatura começar, em 2021.
Dos 17 vereadores existentes no período legislativo de 2017/2020, seis conseguiram se reeleger para o período legislativo 2021/2024. Logo, 11 ficarão de fora. Desses 12, dez concorreram à reeleição. Marcelo Lajes saiu para concorrer ao cargo de prefeito e a Renata a Telemensagem não concorreu. Ou seja: 10 veadores não foram reconduzidos, o que significa o dobro dos que conseguiram se eleger. Em tese, mais de 2/3 se despedem do Poder Legislativo.
Essa saída acaba permitindo que os políticos que foram candidatos nestas eleições e que nunca tiveram mandatos, mas se saíram bem nas urnas, passem a- ser promessas futuras. Confesso que não estou trazendo aqui o mapa eleitoral dos 17 vereadores, mas por mais que os que ficaram de fora tenham que se dedicar a manterem as suas forças políticas, com certeza pesará sobre eles a decisão do passado de reduzir a composição da Câmara. Isso me sinaliza uma nova geração de políticos que futuramente terão mais força no eleitorado do que aqueles que ficaram de fora ao não conseguirem a reeleição.
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