Por Almeida dos Santos
Amanhã serão escolhidos os 11 parlamentares que farão parte do Poder Legislativo Municipal a partir de 2021. Este ano a Câmara de Vereadores teve previsto no orçamento 2020 o repasse de R$ 28.557.574, 65. Neste valor está não só a manutenção do espaço físico da Câmara, assim como o pagamento da folha com o pessoal. Mas há de se concordar ser uma quantia considerável destina à Câmara, este ano, que contem 17 vereadores. E no próximo ano a margem de gasto com parlamentares deverá ser menor
Não consegui achar ainda, para a próxima legislatura, o valor do orçamento para a Câmara e que foi aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2021. Mas dá para se ter uma noção. E é aí que começo o meu argumento nesta notinha. Então vamos lá!
Com 11 vereadores e com um Orçamento nesta ordem, os próximos parlamentares que fizeram parte da composição do Poder Legislativo Municipal, na legislatura que se estende de 2021 a 2024, têm por obrigadão fazer da Câmara uma referência em debates e relação com os setores organizados da sociedade. Recursos não é problema.
A Câmara precisa sair da "caixinha" que se transformou e usar este orçamento na própria valorização dos seus quadros e em iniciativas com os setores da própria sociedade, fomentando projetos e estudos sobre o município, assim como atrair e apoiar iniciativas populares vinculadas às pesquisas e às artes (Cultura), o que seria uma compensação dos poucos recursos que a Prefeitura de Nova Iguaçu destina à área.
Escrevo isso para tentar explicar que com apenas 11 vereadores o olhar da população, mais do que nunca, estará voltado para a Câmara. E se o Poder Legislativo estiver atento para isso, criará programas que a aproxime das comunidades e da sociedade no geral. Ou os membros da nova composição da Câmara caminhem em direção verdadeiramente do povo ou será um poder que vai continuar vivendo as críticas que ao longo de anos vem recebendo.
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