Ontem encontrei e conversei com o deputado federal Juninho do Pneu (DEM). O nosso assunto foi sobre o prazo dado pela Dr. Cristina de Araújo Goes Lajtcher, da 6ª Vara Cível de Nova Iguaçu, para que ele tome posse do cargo de vice-prefeito de Nova Iguaçu, função essa que ele foi eleito em 2020 na chapa eleitoral vencedora e encabeçada pelo prefeito Rogério Lisboa (PP). E ele já recorreu da decisão da decisão da Justiça e, portanto, não deverá tomar posse hoje.
Juninho alega que neste momento ele pode contribuir muito mais para o município com o exercício do seu mandato em Brasília, dizendo que quanto mais lutar para captar recursos para a cidade, sobretudo neste momento de pandemia, mais útil ele pode ser no Congresso e, neste sentido, acrescentou que ainda há muita coisa que ele tem tratando nos ministérios do Governo Federal e que são investimentos para a cidade. Mas sabemos que não é bem assim que as coisas são.
Evitando falar do governo municipal e se concentrando apenas em responder como ele pode ajudar atuando em Brasília, percebi um político diferente daquele que na campanha eleitoral mostrava o entusiasmo de compartilhar com o prefeito um mandato em Nova Iguaçu. E faz sentido, afinal Juninho foi um aliado de primeira hora de Rogério Lisboa que, depois que foi para o PP, aos poucos criou novas alianças e priorizando novos parceiros em detrimento dos que caminharam com ele em processos anteriores.
Mesmo com o prazo dado pela juíza e que se estende até este fim de semana, acredito que o deputado optará por permanecer em Brasília onde mantem garantido o seu mandato. E os seus esforços em recursos para não tomar posse neste momento mostra, no meu ponto de vista, a escolha por manter-se como uma alternativa futura para a cidade do que ser apagado no governo que ajudou a construir desde quando foi presidente da Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu quando Lisboa exercia o primeiro ano de um mandato que vem mudando significativamente a própria imagem com novos aliados que estão despontando na continuidade de um que antes se opunham.
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