segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Cabe uma reflexão

Por Almeida dos Santos

    Em Nova Iguaçu, no segundo turno da disputa presidencial em 2018, Bolsonaro (PSL) obteve 291.877 votos, representando 72,48% dos votos válidos. Fernando Haddad, do PT, obteve 110.820 votos, representanto 27,52% dos votos válidos. Isso mostra que naquele momento Bolsonaro dominou não só a preferência dos votos, mas mostrou uma Nova Iguaçu "conservadora" como se revelou nas urnas, em especial observando a presença maciça e o domínio dos partidos de direita que sempre fizeram as maiores bancadas na Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu. E esse é o desafio que os partidos do campo de esquerda terão pela frente, não só em 2022, mas também para 2024.
    O quadro acima, é claro, é de quando Bolsonaro ainda era candidato. Nele não aparece os efeitos do seu governo. Mas agora presidente isso deve mudar. Só que não significa que Nova Iguaçu não deixou de ser um reduto "bolsonarista", de direita e conservador. Não mesmo! E é isso deve ser pensado pelos partidos que são do campo de esquerda. Precisam se organizar para uma disputa que não será fácil e que poderá resultar em mais dificuldades, principalmente se Bolsonaro for reeleito, para que eles consigam fazer bancadas representativas na Câmara em 2024.
       A necessidade de os partidos de esquerda se organizarem para estas eleições de 2022 é tão importante para a política nacional quanto para a sobrevivência na política local para 2024. 

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