No terceiro trimestre de 2020, parte da Baixada Fluminense finalizou o mês de setembro com crescimento, após intensa queda nos meses de maior impacto da pandemia da Covid-19. Conforme o boletim da Firjan Sondagem Industrial Regional, o indicador de volume de produção industrial de Duque de Caxias e adjacências, que iniciou o período em queda (45,5 pontos), finalizou setembro com crescimento (53,3 pontos). O indicador abaixo de 50 pontos registra queda e acima, confirma o aumento da produção. O levantamento reflete apenas a realidade dos municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Magé e São João de Meriti.
Ainda de acordo com o documento, também o número de empregados registrou seu segundo mês consecutivo de crescimento, chegando a 51,7 pontos em setembro. Paralelamente, para atender a demanda, os estoques de produtos finais de setembro (50 pontos), ficou acima do planejado pelo empresário (45,5 pontos). Já a Utilização da Capacidade Instalada da região registrou apresentou seu melhor mês em agosto, com 68% da sua capacidade de produção. Em setembro registrou leve recuo (65%), mas ainda se encontra acima da sua média histórica de 63,2%.
Expectativa otimista de demanda por produto para os próximos meses
Em relação às expectativas para os próximos seis meses na região de Caxias, os empresários já estão mais otimistas. A expectativa de demanda por produtos industriais está pelo quinto mês consecutivo no campo otimista, chegando a 62,1 pontos em outubro. Esse movimento na expectativa da produção influenciou a expectativa da compra de matéria-prima (56 pontos) que também está no campo otimista pelo quarto mês seguido. Já a expectativa de exportação, que chegou a ficar otimista em setembro (54,2 pontos), reduziu seu indicador para 50 pontos. Além disso, os industriais ainda avaliam melhor a possibilidade de novos investimentos em meio às incertezas da pandemia, permanecendo no campo pessimista.
Com as retomas das atividades, os industriais de Caxias e região avançaram tanto em seus indicadores de situação financeira de suas empresas (45,7 pontos) e sua margem de lucro (40,5 pontos), mas ainda seguem insatisfeitos. Nesse contexto, os empresários apontaram um avanço de 12,4 pontos no indicador de acesso ao crédito (41,7 pontos), no entanto, ainda apresentam dificuldades. Com isso, todos os indicadores encontram-se acima da sua média histórica.
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