Por Almeida dos Santos
Essas eleições trazem características diferentes das anteriores e nos quais quero frisar aqui. Uma delas é o número de vereadores que serão eleitos para a próxima legislatura. Óbvio que com o menor números de vereadores menor também serão as áreas representadas por mandatos cujas principais bandeiras estejam bem definidas. Em outras palavras, para dar mais clareza o que quero dizer, é que áreas como esporte, saúde, educação e outras terão menos representantes com experiências vividas nelas. Vamos ver o caso da saúde, por exemplo.
O Brasil vive hoje uma pandemia que, mesmo com a vacina, trará impactos para o sistema de saúde municipal. Eleger vereadores que se identifiquem ou militem na área da saúde será fundamental. Posso frisar aqui um nome, que é o médico Roberto Rebouças, conhecido como Dr Robertinho, um estreante nas urnas mas que tem uma trajetória na defesa e fortalecimento da saúde pública. Isso mesmo. Saúde pública! Se eleito, por exemplo, ele pode ser uma voz técnica dentro de um ambiente cuja política prevalece e se sobrepõe aos debates técnicos.
Conhecido como Roberto Rebouças, não é de hoje que ele atua no campo da saúde mesmo sem mandato eletivo. E fala com um voz técnica no tom de quem conhece e defende investimentos na área. Falei do Roberto Rebouças como poderia falar de outros neste campo, mas ele me veio à cabeça em razão da sua dedicação e do qual sou testemunho.
O que quero dizer neste texto é que, quanto mais afetadas as áreas da administração municipal, isso em razão dessa atipicidade provocada pelo coronavírus, a escolha de vereadores cuja identidade e compromisso com áreas afetadas pela pandemia será fundamental para que a cidade amenize os impactos sofridos. Mais do que nunca o olhar técnico não se perder apenas na visão política.
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