Por Almeida dos Santos
No meio político, dizem alguns mais próximos, que o prefeito Rogério Lisboa não é de sustentar acordos de alianças estabelecidas por muito tempo. Essa é uma fama que quanto mais o governo vai passando, mais ela vai crescendo. Observem, ao longo da sua trajetória política, como ele fez de muitos aliados meras pessoas que viraram lembranças do seu convívio político. Apenas um pequeno núcleo de assessores é que está no seu entorno é que de certa forma conta com a atenção dele. O fato despachar de casa e não aparecer na Prefeitura de Nova Iguaçu é uma estratégia que ele usa para manter essas pessoas mais afastadas ainda.
Rogério Lisboa é novo e todos sabem que a sua vida na política não vai ficar por aí. Até pessoas encantadas por ele que já antecipam a possibilidade do prefeito compor uma chapa eleitoral ao Governo do Estado. E tem gente que fica insuflando isso.
Rogério Lisboa parece que oscila nas suas relações de alianças políticas. Quando digo relações políticas, falo de gente que tinha proximidade com ele e que jamais diríamos que ela um dia se afastaria ou seria afastada. Há, inclusive, pessoas que tiveram tanta importância na primeira eleição do prefeito e que hoje estão esquecidas e até apagadas. Isso não é bom!
A Câmara está composta por 11 vereadores. E que Lisboa lembre bem disso, pois como vereador que foi sabe bem como a câmara que ele pertenceu agiu e pode agir. A Câmara muda de humor com muita facilidade quando tem um pequeno motivo para isso. São coisas da política e que até o próprio Rogério Lisboa já fez uso dessa prerrogativa.
O que parece ser fácil controlar, amanhã pode haver uma reviravolta, principalmente com a aproximação do processo eleitoral de 2022. Para isso basta um fato e um entendimento no Legislativo. Se apenas 6 vereadores são suficientes para formarem um um bloco de maioria na Casa, com 9, então, pode ficar muito mais pressionado. E se alguém acha que isso é impossível acontecer, lembro que em outros governos, com mais vereadores ainda, a Câmara fez de alguns prefeitos uma espécie de "zumbi" passando noites acordados.
Ainda no primeiro governo do prefeito Rogério Lisboa, por vezes escrevi aqui que ele governa na "paz dos cemitérios". Muita coisa produzida pela oposição no passado tirou a paz do Lisboa, mesmo tendo uma maioria ampla. Hoje não existe maioria ampla se um pequeno grupo se rebelar. Se não acredita, então vai vendo!
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