Por Almeida dos Santos
Foto: Thiago Loureiro
Presidente da Fenig, Miguel Ribeiro com membros da imprensa
A Fenig - Fundação Cultural e Educacional de Nova Iguaçu - reuniu jornalistas na sua sede, hoje (9), para um café da manhã em que foi apresentando um balanço das ações prestadas pelo órgão até 2020, assim como uma projeção do que pretende fazer em 2021. A princípio, é importante ressaltar o respeito que a Fenig mostra, na figura do presidente Miguel Ribeiro, com os profissionais da Imprensa que atuam na cobertura da cidade. Um ato muito diferente da política de comunicação em vigor na Prefeitura que, tendo o prefeito Rogério Lisboa mais de quatro anos na administração municipal pela frente, nos quatro anos passados sequer pensou em um dia em fazer uma coletiva, nem mesmo com o excepcional momento que o município e o país vivem em relação ao coronavírus.
Durante o Café com a Imprensa, Miguel Ribeiro destacou sobre a importância da manutenção das conversas e apresentou um balanço positivo da instituição que preside.
Criada através do Decreto nº 1.475 de novembro de 1975, a Fenig passou por uma alteração no seu papel, através da Lei 4.053, de 12 de agosto de 2010. Entre os seus princípios está o de promover ações nas áreas da Cultura, da Educação e Social. Além disso, cabe a Fenig fortalecer os valores da isonomia e de democratizar o acesso à educação e cultura para a população. Para isso o trabalho é voltado com ética nos princípios da lealdade, da confiança e da transparência, respeitando as diversidades sociais.
Em uma das áreas que mais se destaca, a Fenig também é conhecida por dar suporte aos artesãos iguaçuanos, classe que teve uma ampliação significativa no número desses profissionais cadastrados no Programa Municipal de Artesanato de Nova Iguaçu. Saltou de 223 (ano de 2017) para nada menos que 1024 no ano de 2020 profissionais cadastrados. Para isso pelo elas criou feiras de artesanato espalhadas no município, tendo a da Praça Rui Barbosa a mais conhecida. No entanto a realização dessas feiras também acontecem em outros bairros da cidade. Os artesãos e artesãs também recebem todas as orientações necessárias para virarem MEI (microempreendedor individual), o que garante e contribui para possibilidade futura da aposentadoria.
Com as restrições impostas pela pandemia, a Fenig teve que se inovar e criar atividades online. Quase 2.5 mil pessoas formaram um público das "lives que abordavam temas como marketing digital, fotografias de produtos para as redes sociais, definição de preços para a venda, empreendedorismo feminino e tudo sobre o MEI.
No âmbito da literatura a Fenig se fez muito atuante. Além do projeto "Livros Para Voar", houve o Poesia Fala e o Programa Municipal de Incentivo à Leitura e Escrita. Para o presidente da Fenig, Miguel Ribeiro, quem não conhece a Fenig pensa que ela só atua na questão do artesanato: "Nós temos um campo muito grande de atuação. Porém uma das coisas que chama muito a atenção é o trabalho que realizamos com artesãs. De fato é um grande trabalho que envolve todos os setores da Fenig, mas também atuamos em outras áreas como até mesmo o incentivo à leitura", disse Miguel explicando que as atividades da fundação são mais amplas.
E faz sentido o que diz o presidente. Só sobre o programa "Livros Para Voar", que visa o incentivo à leitura e a doação de livros, alguns lugares da cidade receberam o projeto. Entre eles o Top Shopping, a Ordem dos Advogados do Brasil, o CEFET Nova Igu8açui, o Complexo Cultural de Nova Iguaçu, a Casa do Professor e até mesmo o Hospital Geral de Nova Iguaçu receberam o programa que se tornou o maior projeto de doações de livros já realizado pelo órgão.
Na sede da Fenig há, também, uma pequena galeria de artes aos artistas que possam expor os seus trabalhos. Entre essas exposições destaca-se a Beleza Negra, da artista Ane Alves, que foi realizada em novembro, mês que acontecem as atividades relativas à consciência negra.
Em pouco mais de uma hora no espaço de reuniões da Fenig, além do presidente Miguel Ribeiro estava toda a equipe técnica do órgão, todos dispostos a tirarem as dúvidas do jornalistas que participaram do primeiro Café com a Imprensa. Essa aproximação foi tão importante que outras edições estão previstas para acontecer.
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