Dia 15 de fevereiro vai completar três meses do primeiro turno das eleições municipais. Era um cenário diferente. Na ocasião a Câmara era formada por 17 vereadores que, alguns deles, apareciam em postagens nas redes sociais com vários seguidores em plena campanha. Alguns desses seguidores ousados chagavam a dizer: "você é cara". Veio a eleição e muitos que votaram pela redução do número de cadeiras não voltaram e estão esquecidos no cenário político. Mas isso não é nada comparado ao que tanto alertei que o tempo diria.
Muitas vezes escrevi aqui que o poder é efêmero e a memória sobre a política, então, muito fraca. Hoje os nomes que antes davam as cartas, agora, parecem "cartas fora do baralho". Aos poucos, vão caindo no esquecimento e só são lembrados por muitos que deixaram de concorrer por causa da redução do número de representantes na Casa.
Terem reduzido a representatividade do povo na Câmara será a marca política que muitos carregarão, mas também a leve tristeza de atentarem contra eles mesmos. No futuro o número de cadeiras poderá aumentar, mas na história o ato tomado pela maioria da Casa eleita em 2016 ficará para sempre na história de quem reduziu a representatividade do povo. E sempre haverá alguém para lembrar o povo isso. Os ecos do passado demoram a passar
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