Algumas pessoas estão querendo saber sobre secretariado que o prefeito Rogério Lisboa (PP) irá montar para os próximos quatro anos. Eu particularmente não acredito em muitas mudanças, mas algumas pontuais e em setores que tiveram nomeações daquelas conhecidas como "tampão", como é o caso do Meio Ambiente. Acredito até que a pasta será desmembrada e algum novo nome deve assumir com um perfil diferente desses primeiros quatro anos.
Se por um lado as pessoas estão preocupadas com as nomeações dos novos titulares, a minha preocupação é com secretarias que não existem, como uma que trate especificamente de Trabalho, Emprego e Renda. Um órgão específico para essa área será fundamental para, em parceria com a secretaria de Indústria e Comércio, estabelecer diálogos com os empresários e buscar mais investimentos para o município e, consequentemente, operar na geração de postos de trabalho.
Rogério deixou a secretaria de Trabalho, Emprego e Renda à deriva. Nunca deu importância e nem bola para essa pasta que busca gerar renda para a população iguaçuana. Depois que o Expedito Ribeiro foi exonerado, a pedido, da então secretaria de Trabalho, de lá para cá o tratamento com esse setor ficou designado à Ação Social. Virou um setor quanto deveria ser mais que um mero departamento. Quem sabe agora, com a expectativa de gerar mais postos de trabalho após a pandemia, o prefeito pense em colocar na estrutura da máquina administrativa uma secretaria de fato para operar na geração de empregos.
O que vejo é que dentro do grupo do prefeito Rogério Lisboa a disputa por esses espaços só aumentou, em especial depois da aliança com o deputado federal Dr, Luizinho (PP), aliado do Lisboa mas que queria ser influente na Câmara. Ele, correligionário do Rogério e de olho no futuro, provavelmente vai querer mais espaço para fazer o plantio de colheita político-eleitoral em 2022 com vistas em 2024, ocasião que teremos outra eleição municipal.
Mas voltando a falar de secretarias, elas darão um pouco de visibilidade do grupo político que influenciará a máquina. Apontará, também, a própria relação do prefeito com os partidos, mesmo sabendo que ele não dá atenção para as legendas, mas sim para as "personalidades". Pode ser até que o prefeito mantenha um desenho próximo do quadro que governou com ele, sem muitas mudanças. E se o fizer será de forma gradual conforme as suas aspirações políticas. Mesmo assim todos estão com as expectativas voltadas para o novo secretariado.
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