quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Nova Iguaçu: O desafio no fio da história

 Por Almeida dos Santos




    Para falar de uma cidade grande é complicado. Para falar de uma cidade mãe como Nova Iguaçu, então, é mais complicado ainda. Alma grande no terreno fragmentado e fatiado pelo o tempo, como a mãe que doa aos seus filhos as suas posses de terras e os seus quinhões de riquezas. E, por isso, poderia começar da Vila Iguassú, que hoje passa por uma revitalização envolvendo setores comprometidos com a nossa história, como a Secretaria Municipal de Cultura e a Fenig, que lá estão trabalhando para trazer o passado para o presente, isso como um presente de aniversário. Mas isso que vai requerer um tempo maior.
    Querer falar da Nova Iguaçu de hoje, com 188 anos calejados de existência, porém nova para o que se chama de cidade, no entanto com idade de ter gerado de si outras cidades que configuram parte da região da Baixada Fluminense. E quero deixar claro que não pretendo ser longo quanto a grandiosidade da sua história e importância.
    Nova Iguaçu é cidade que mesmo passando pelos processos de emancipações das décadas de 80 e 90 não perdeu a sua importância e imponência. Perdeu terreno sem perder a grandeza. E ao contrário: É na história de berço e de ventre de nascimento de outros municípios que a cidade iguaçuana é princípio da citação das suas emancipações. 
    Se repartida, podemos dizer que ela ainda impõe respeito na região. Respeito histórico e econômico, mas sobretudo o respeito de quem tem a obrigação de dar a si mesma como mãe o exemplo regional. E esse sempre será um desafio no fio da história. 
    

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