Almeida dos Santos
Na história política recente, ainda que considerando as boas parcerias que já existiriam, a presidência da Câmara jamais esteve tão alinhada com o governo municipal quanto agora. E mais: com poucos vereadores compondo o legislativo e a maioria esmagadora deles da bancada governista (quase todos), essas duas características darão ao prefeito Rogério Lisboa uma tranquilidade que ele não viveu em plenitude nos seus primeiros quatro anos de gestão. Para facilitar mais ainda, esse seu segundo mandato não inicia com as mesmas dívidas às quais fizeram parte dos seus primeiros anos de gestão.
Como se vê, o quadro acima oferece ao prefeito uma tranquilidade para governar, isso somado com o expressivo apoio eleitoral que ele saiu das urnas. E não para por aí: A própria oposição que existiu durante os meses finais que antecederam o processo eleitoral, pelo que tudo indica, não dará trabalho ao prefeito, o que garante ao Rogério Lisboa tempo para se dedicar na construção do fortalecimento da sua imagem na Baixada. Mas quem pode atrapalhar isso são os aliados, mas só com o tempo essa situação, caso ocorra, se revelará.
A única situação que de certa forma ameaça o prefeito é o seu processo por "fakenews", mas caso resolva esse problema na Justiça ele terá pela frente uma avenida para construir o seu futuro, ainda mais sabendo que se houver um possível afastamento para concorrer a um cargo, pela ausência de vice que há, a sucessão ocorrendo e colocando o presidente da Câmara na sua cadeira, tanto a estrutura de governo deverá ser mantida como a máquina estará a serviços de uma possível candidatura. Mas é bom lembrar que quanto maior for a tentativa do seu voo político-eleitoral, maior serão as "asas políticas" dos seus possíveis futuros adversários.
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