Interessante!

O Calçadão de Nova Iguaçu está com um painel no seu portal de entrada. Bacana. Um local altamente privilegiado para fazer propagandas. Poderia, também, ter informações que fossem importantes para o cidadão-contribuinte-eleitor sobre atividades da cidade e até mesmo sobre campanhas de esclarecimentos, como por exemplo, com os dados e as mensagens de alertas em relação ao coronavírus. Mas, será que essa peça é da Prefeitura? Será que está se cumprindo aos poucos a entrega do Calçadão para a administração privada? Será que esse é mais um passo para fazer do Calçadão uma praça de alimentação entregue ao setor privado? Fiquemos de olho!

Fiquemos de olho para que o Calçadão e a Praça Rui Barbosa não seja entregue à administração privada sem uma contrapartida efetiva para o município. Já disse aqui, algumas vezes, que vejo um processo de tomada de um espaço significativo no Centro da cidade. A praça e o Calçadão nas mãos do setor privado sem uma contrapartida de serviços efetivos prestados seria uma baixa. E isso também tem que ter regulamentação, caso pensem em fazer. Não sou contra parcerias para a revitalização do Calçadão. Mas não pode ficar perguntas soltas no ar de como essa parceria está se dando. 

Desde anos passados ouvi a história de que a Praça Rui Barbosa viraria uma imensa praça de alimentação. Nada contra! Mas é importante saber se ela será entregue para uma administração paralela e que isso afete, sim, o cidadão. Reforço que não sou contra as PPPs, mas, caso ocorra, elas devem se dar de maneira que clara e que não serviam apenas para direcionar mais poderes às instituições do comércio varejista e sem um retorno efetivo ao cidadão-contribuinte-eleitor. Vamos lembrar:

Não é de agora que o Calçadão é enfeitado durante o Natal. Na sua extensão, neste momento, diversos "pirulitos" foram entregues às associações classistas para campanhas publicitárias e não sabemos se está havendo retorno efetivo aos cofres municipais. A secretária municipal de Indústria e Comércio deveria vir à publico explicar essa situação da parceria e essa tomada que, aos poucos, vem acontecendo. Repito: não sou contra parcerias, mas o cidadão deve saber sobre o que está acontecendo no trecho de solo onde concentra a maior movimentação de pessoas na cidade.