sábado, 30 de janeiro de 2021

Reflexão

Por Almeida dos Santos 

Na política existe uma coisa que observo, em especial na região da Baixada. Quando a ascensão é rápida, a queda pode vir com a mesma velocidade, sobretudo pela forma como as relações conflituosas são criadas em pouco tempo para se obter o crescimento político e acúmulo de poder. Em pouco tempo, criar muitos adversários com estruturas é encurtar o tempo do próprio protagonismo. Uns conseguem se manter enquanto outros sofrem a erosão política causada pelos ventos contrários.

Existem muitos exemplos que poderia citar aqui, mas quero deixar de forma genérica para que cada leitor possa fazer a sua observação. Mas o que não falta na Baixada é história de crescimento político rápido e queda acelerada.

Não me surpreende se eu ver que políticos em Nova Iguaçu que tiveram surgimento "meteóricos", pela forma como conduzem as suas relações e alianças, minguarem. Ou como sempre digo: sofrerem a erosão eleitoral que às vezes pega de surpresa até mesmo os adversários.

Vi políticos considerados fenômenos serem destruídos na "força de um tempo breve". Corroídos pelo desgaste que geraram ou pela falta de cuidado na manutenção de seus espaços de forma institucional. Ficam apenas no corriqueiro jogo do poder e nesse jogo há muitos jogadores que surgem. Não me será surpresa ver a história se repetir e dar lições aqueles que pensam que o poder não é efêmero e constroem as suas plataformas como castelos de areias. 

Na próxima eleição os nomes estarão aí. Uns serão lembrados pelo que fizeram e outros pela ausência. Aquele que tem mais visibilidade, obviamente, se torna mais popular, mas isso não é a garantia de uma reeleição tranquila, em especial se o que for lembrado não conspirar favoravelmente. Hoje quem tem o "rei na barriga" poderá ver a sua queda entre os seus próprios serviçais. 


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