segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Entrevista com presidentes de partidos

 Por Claudia Maria

Hoje trazemos entrevista com o vereador Fernandinho Moquetá, presidente do PL, experiente de vários mandatos, ele faz uma análise das eleições desse ano.

Blog – Como você avalia essas eleições?

Fernandinho -  Vou ser muito sincero. Acredito que o Supremo Tribunal podia ter interferido junto ao Congresso para que não tivesse eleição esse ano. Não temos condições de realizar uma eleição como deve ser. Eleição costuma ser disputada nas ruas, no olho a olho, no aperto de mão. Não estou falando isso porque teria mais dois anos de mandato. Acho que foi um deserviço. A eleição só deveria acontecer em 2022, verticalizar. O Supremo Tribunal Eleitoral para fazer uma media mudou de outubro para novembro. O que adiantou isso?

Blog – Por que as pessoas deveriam votar em você?

Fernandinho – No meu primeiro mandato Deus me deu 2 mil 334 votos. No segundo 3 mil e 600 votos, no meu terceiro 5 mil e 300 votos. Dos quase 10 mil votos para deputado estadual eu tive quase 7 mil em Nova Iguaçu. Então só por esse histórico já demonstra que eu tenho o respaldo dos eleitores de Nova Iguaçu. Meu trabalho é junto aos eleitores. Meu gabinete é o GPP, Gabinete Popular da Padaria, onde eu atendo há mais de 10 anos todos os dias. Eu sou aquele vereador que está direto com a população e você sabe que a eleição mais difícil é a de vereador e ninguém me convence que essa eleição se ganha sem se olhar no olho das pessoas, tendo contato direto com as pessoas.

Ainda tem muita gente achando que pode ganhar eleição no atacado. É a única que você não ganha no atacado é de vereador. É dia a dia. Os candidatos que estão achando que tem zap de 4 a 5 mil pessoas que gravando lives, respeito aqueles que fazem, mas se não tiver contato com o povo estão fora.  Aqueles que acharam que podiam colocar o nome depois do carnaval para ganhar eleição em outubro e não trabalharam, não vão a lugar nenhum.

Se o Congresso e o Senado tivessem um pouco de bom senso teriam verticalizado e deixado as eleições para 2022 junto com presidente, governador e deputados. E chegaram a dizer que só colocassem mais candidatos iria confundir o povo, é brincadeira né. Tudo eletrônico. Vamos ver o que acontece. Só tenho a dizer que de um jeito ou de outro estou nessa briga.

 

 


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