domingo, 20 de setembro de 2020

Ecos para 2022

     Contrariando o bom senso, desprezando a importância da cidade na conjuntura política da Baixada Fluminense e do Estado, ignorando a função primordial do Parlamento de ampliar o debate dos problemas do município (Parlamento vem do latim Parla, o que significa debater) e minimizando um poder que tem como função nobre o de fiscalizar os atos administrativos da prefeitura, a Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu deixa, como registro nesta legislatura, um triste capítulo escrito no que tange à representatividade democrática, isso quando manteve apenas as 11 cadeiras para as próximas eleições.
     Podemos dizer que a maioria dos 17 parlamentares conseguiu um feito, sem amplo debate, conversa ou mesmo consulta ao povo (esse o mais interessado), que foi reduzir o parlamento em uma espécie de feudalismo moderno no sistema político vigente. Não que antes não era. Mas com 11 vereadores acentuará esse sentimento feudalista que ronda as cabeças pensantes do nosso legislativo. Em 2022 aposto que o resultado disse causará muitos transtornos para os que articularam a redução e ou votaram nela. A conferir!

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