Por Almeida dos Santos
A Câmara de Vereadores decidiu, por maioria regimental e conforme manda as normas legais, estabelecer o número de 11 vereadores a partir de janeiro do ano que vem. Uma decisão que foi submetida ao grupo de 17 vereadores, sendo a maioria favorável e uma pequena parte deles contrária. Mais de dois terços da Casa tomou essa decisão conforme determina as normas e leis. Sendo assim, a partir de janeiro esse é o número que prevalecerá.
O que chama a atenção é que não há em Nova Iguaçu uma cultura de que em decisões desse impacto sejam submetidas às consultas populares. Consultas que poderiam apoiar ou não uma ação assim. Um plebiscito ou consulta ao povo. E não venham me dizer que ali estão os representantes do povo. Desde quando essa medida foi tomada, como base nisso, me permito dizer que ali tem gente eleita pelo povo, mas que nem sempre o representa ou representa de fato os interesses maiores de uma população. Certas medidas tomadas são tão importantes que o plenário, por mais que seja soberano e esteja legitimado nessas decisões, é pequeno para a tomada delas. Estabelecer um número de vereadores deveria se dar com uma espécie de consulta popular amplamente participativa envolvendo a população. É falso dizer que ali está a voz do povo. E se quiserem me questionar sobre isso, antes façam uma pesquisa de popularidade da Câmara e vejam o que dirão os eleitores, cidadãos e cidadãs, a respeito dela. Façam uma pesquisa qualitativa. Consultem o que pensa o povo sobre a Câmara!
Pois, é! Não tarda e essa situação será resolvida. Quatro anos na vida de um município é pouco comparado ao aprendizado que esses anos podem trazer. Mas o que vejo é que a grandeza de Nova Iguaçu foi minimizada por um poder que deveria reconhecer a importância do que poderia ser o Poder Legislativo para a cidade. Não duvidem que o eco desta ação vai reverberar mais em 2022. Podem apostar! É questão de tempo!
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