O prefeito Rogério Lisboa, politicamente, desidratou um pouco nesses últimos dias. A crise com a Câmara tem sempre momentos de altos e baixos e agora parece que está mais acirrada dentro "paz de cemitério" que vive o governo. Não há quem por ele faça as conversas políticas . Então os efeitos do desgaste acontecem mais rápido se ele tivesse um intermediário que fosse o interlocutor com os setores organizados da sociedade e a classe política. Lisboa tem mirado muito no individual e esquece o coletivo. Essa forma de lhe dar com a política pode render a ele falsas alianças que não tardam se tornarão evidentes. Enquanto Lisboa não tiver uma equipe que formule política por ele é o próprio prefeito que se expõe às crises que acabam ganhando desenvolvimento acelerado. Sem intermediários nas relações políticas, o prefeito acaba ficando mais vulnerável as reações da adversidade. Muita crise ainda vai ocupar o tempo dele, o que vai atrapalhar no administrativo e no político. Vai ser uma espécie de nenhum e nem o outro se desenvolvendo. Isso se percebe quando o próprio líder de governo sequer consegue ser habilidoso nas relações institucionais e se fazer parecer ser oposição ao próprio governo do qual se apresenta como líder. O prefeito se expõe muito nessa vulnerabilidade.
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