segunda-feira, 29 de abril de 2019

Cenário

     Dentro do quadro eleitoral temos visto o prefeito Rogério Lisboa (PR) se movimentar. Há o Luizinho (PP), outro que se coloca como pré-candidato de forma incondicional (?). Max Lemos está se preparando para colocar o seu nome pelo PDT na disputar pela prefeitura local. O PSL deverá lançar candidatura própria, conforme já declarou a este blog o deputado estadual Anderson Moraes. O PSDB está aguardando para tomar um posicionamento, mas não sei se terá candidatura própria e nem se os dirigentes já bateram o martelo sobre o assunto. O PT é outra legenda que está se definindo e já não se vê governo, apesar de membros da legenda participarem da administração municipal, mas isso não representa uma aliança litoral futura. O PSB ainda não bateu martelo e poderá lançar alguém. O MDB, legenda que nos últimos tempos apresentou candidatura própria e até mesmo levou Bornier para a prefeitura, hoje não conta com um nome de peso que o represente nesta disputa majoritária e o partido foi tratorado nas últimas eleições. Neste momento é assim que vejo esse rascunho de um desenho que está para se definir. Mas há uma coisa que está em jogo e alguns partidos estão de olho: o poder e o poder de participar.
       Por ser a tentativa de um segundo mandato do Lisboa, a condição de vice na chapa dele é um objeto de disputa silenciosa.  O deputado Juninho do Pneu (DEM) sem dúvidas é um dos mais influentes no governo. Ele nem quer falar de eleição municipal agora. Mas ninguém duvida que o seu nome seria um dos mais cotados para ser o vice de Lisboa, afinal ele não perde o mandato de deputado caso tente passar por essa experiência. Já a deputada Rosângela Gomes (PRB) também é da base de Lisboa. Não vejo a deputada se movimentar para ocupar uma vice  tampouco creio que ela será candidata.
         Há os partidos como o PCdoB que ainda vai fechar questão sob o tema, mas uma coisa é certa: não é governo neste momento. Não há um representante no governo que cristalize uma aliança. Ao contrário. E é sobre esses partidos que poderá emergir um bloco, o que não duvido, que pode mudar e ser o fiel da balança. O PCdoB, o PSB e o próprio PT podem, e não duvidem, marchar de mãos dadas. Se será em torno de uma candidatura oriunda de um desses partidos ou se eles em bloco formarão uma unidade de aliança, o certo que eles vão estar ativos nessa disputa majoritária.
         É verdade que ´cedo discutir isso, afinal há deputados eleitos por outras legendas que ainda não entraram neste jogo. Mas quando entrarem darão novos traços a esse rascunho. Uma coisa que vejo é que ninguém mais que Lisboa tem oposição para enfrentar. Geralmente vimos que os governos conseguem agregar aliados institucionais e o Lisboa está investindo em nomes e não partidos. É um investimento de alto risco.
       As movimentações políticas estão em andamento, mas o certo é que Lisboa hoje não está voando em céu de brigadeiro. Nas últimas duas eleições Shila Gama (PDT) e Bornier não foram reeleitos. E olha que a "massa" política partidária em torno deles era maior que a do prefeito Rogério Lisboa que caminha para uma tentativa de quebrar essa pequena onda na cidade de não reeleger os sus gestores. E sse ´o adversário com a maior força oculta. 
   

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