sexta-feira, 5 de abril de 2019

Rogério Lisboa responde perguntas do Blog

O prefeito Rogério Lisboa, em entrevista exclusiva e este Blog, apesar de não querer falar de reeleição, respondeu as perguntas enviadas através do aplicativo de mensagens WhatsApp. Ele falou que as dívidas adquiridas da gestão passada comprometeu a capacidade de investimentos da Prefeitura por "quatro anos", mas disse também que não está "conectado" nas questões eleitorais futuras. Elogiou o governador Wilson Witzel (PSC), falou da parceria com o governo estadual e que espera que a economia "destrave" para que possa a realizar mais nos próximos anos. Vajam a entrevista: 

1) Prefeito, o senhor pegou um Município com uma dívida na folha de pagamento na ordem de três meses. Isso sem contar as dívidas com os fornecedores e prestadores de serviços. O que o senhor fez e tem feito para amenizar esse impacto na capacidade de investimentos da Prefeitura? Em quanto isso lhe prejudicou nesses primeiros anos?

RL_ Com a dívida de salários e fornecedores, a capacidade de investimentos da prefeitura praticamente ficou comprometida por quatro anos. O que temos feito é diminuir os custos de contratos e tendo foco no que fazer. O exemplo é o viaduto que entregamos agora em parceria com o Governo do estado.

2) Antes e após assumir o governo o senhor fez duras críticas ao seu então adversário Nelson Bornier. Como está a relação entre o senhor e ele?

RL- Eu não tenho problema pessoal com ninguém. Houve uma disputa política em que a gente criticava a forma de governar, que eu acho que era completamente diferente da minha. Eu não tenho nenhum problema pessoal com o ex-prefeito Bornier.

3) Qual a sua maior dificuldade na administração da máquina neste momento e que acredita que ainda deve fazer antes de terminar essa gestão de quatro anos?

RL - A maior dificuldade é a economia do país que não tem girado da forma que a gente espera, não tem crescimento econômico e isso acaba impactando diretamente na arrecadação da prefeitura. Com isso falta recurso pra gente fazer o mínimo necessário pela cidade. A gente espera que a economia destrave e que a gente possa ter um pouco mais de capacidade de investimentos nos próximos anos.

4) O senhor seria ou é um candidato natural à reeleição. O senhor pretende usar essa prerrogativa de buscar a renovação de um mandato para mais quatro anos? 

RL - Eu sou candidato a fazer um governo que seja eficiente para a população. No período eleitoral, que ainda está longe, a gente decide junto com a população se será candidato.

5) Como é a sua relação com o governado Wilson Witzel? O senhor e ele podem construir uma aliança política?

RL - A minha relação com o governador Witzel é ótima. Eu percebo que ele é sensível aos problemas da Baixada Fluminense. Nos primeiros dias de mandato dele eu fiz um convite para ele vir ao aniversário da cidade, ele prontamente atendeu, veio, visitou a obra do viaduto, liberou recursos para a obra e agora liberou recursos para o Hospital da Posse. Eu percebo que ele tem uma sensibilidade para os problemas da Baixada, entende os problemas da Baixada e tem sido um grande parceiro do governo.

6) Caso o senhor venha concorrer à reeleição, o PT seria novamente um aliado para indicar um vice ou isso depende dessa nova conjuntura política nacional?

RL-Esta questão de eleição eu não estou conectado agora. Eu estou conectado na administração. 

7) Agradeço muito o senhor por essa entrevista que me dá através de WhatsApp. O senhor gostaria de fazer alguma consideração final ou deixar uma mensagem?

RL - Minha mensagem é que nós vamos continuar cuidando da cidade, economizando cada centavo da arrecadação que é pequena, pra gente continuar fazendo o possível. Nós temos obras que vamos retomar, como o viaduto de Comendador Soares, que é fundamental, porque obra parada é desperdício de dinheiro público. E uma série de programas na área social e de saúde que vamos manter.

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