Nas eleições de 2012 foram os seguintes candidatos à Prefeitura de Nova Iguaçu e os seus respectivos partidos na época:
Bornier (PMDB), Sheila Gama (PDT), Waguinho (PCdoB), Rogério Lisboa (DEM), Walney Rocha (PTB), Marcos Fernandes (PRB), Xanrdinho (PV), Emílio Araújo (PSOL) e Renato Gomes (PSTU).
Na eleição acima, a deputada federal Rosângela Gomes não candidatou-se pelo PRB. Pela legenda veio o Marcos Fernandes, ele que foi presidente da Câmara em Nova Iguaçu, mas não teve bom desempenho. Então vimos o aparecimento da deputada federal Rosângela na eleição seguinte e quem foram os candidatos em 2016. Aqui faço lembrar que na eleição de 2012 Bornier venceu no segundo turno, mesmo a Sheila Gama (PDT) contando com o apoio dos demais candidatos, fora Emílio, Renato e Xandrinho. Foi uma frente derrotada e que fazia parecer Bornier o grande cacique que mais tarde veria o seu patrimônio eleitoral minguar.
Nas eleições de 2016 foram os seguintes candidatos: Bornier (MDB), Rogério Lisboa (PR), Rosângela Gomes (PRB), Delegado Carlos Augusto (PSDB), Professora Leci (PSOL), Fernando Muguet (PTdoB) e Adriano Dias (REDE). Nesta eleição Lisboa venceu Bornier no primeiro e no segundo turno. No segundo turno contou com o apoio do PDT, da Rosângela (PRB) e do Walney Rocha.
É evidente que o quadro de 2020 ainda está em formação, mas por enquanto existem alguns nomes que já se colocam com pré-candidatos. São eles o do prefeito Rogério Lisboa (PR), o do deputado Luizinho (PP) e o deputado Max Lemos (hoje MDB mas poe mudar de partido). O PT não definiu candidato, mas não é base declarada e pode lançar candidatura própria. O PCdoB ainda está definindo as suas estratégias, mas também não é governo. O delegado Carlos Augusto está no (PSD) e pode ser que dispute a eleição, mas ele não quer falar do assunto. O fato novo é o PSL, legenda que ainda não definiu oficialmente o seu pré-candidato, mas que conta com o nome de Anderson Moraes (PSL) como um dos cogitados nos bastidores.
Observando que nas duas últimas eleições os candidatos que buscaram se reeleger não conseguiram êxito, hoje Lisboa tem contra si o comportamento do eleitorado que não conferiu aos últimos mandatários as suas reeleições, mesmo com as forças partidárias que a eles se juntaram nos seus entornos. Luizinho está aguardando o tempo passar para se movimentar, mas jura que será candidato, isso tomando como o que já disse aqui neste Blog.
A relação política de Lisboa e o deputado Luizinho se confunde, tanto que ambos parecem estar no mesmo projeto, porém em caminhos diferentes que podem convergir. E eles nada fazem claramente para mostrar que há uma candidatura diferente da outra, caso ocorra ambas, e que poderá ter as mesmas características para o mesmo eleitorado. Ainda está distante, sim, mas enquanto nada for homologado tudo é possível acontecer. Inclusive a união dos dois como teima dizer que não acontecerá o deputado Luizinho. E é essa confusão que pode levar os eles a ter que enfrentar um candidato que possa fazer frente aos dois. Quem será esse nome, ainda não sei. O conservadorismo de Lisboa, do PP de Luizinho e do PSL deve disputar o mesmo eleitorado. Uma frente ampla de esquerda pode surgir, e não duvido que faça contraponto aos blocos acima. Um cenário de contestação do eleitorado não favorece muito o Lisboa, como já disse, e isso já foi percebido com os dois candidatos à reeleição que não lograram êxito. O interessante é que Lisboa está fazendo as mesmas coisas e esperando resultados diferentes.
Na minha opinião, e isso não é fonte de pesquisas, apenas de sentimento de observação, abriu-se uma avenida para que partidos de esquerda e de centro-esquerda possam contrapor ao que se encontra nos governos municipal, estadual e federal federal. E caso ocorra, é isso que irá tirar a paz dos candidato de centro-direita e direita. Vejo que se a direita está se dividindo por lá, as esquerdas poderão se unir por ali. Essa eleição será ideológica mais do que partidária.
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