sábado, 19 de dezembro de 2020

Uma decisão de se preservar

Por Almeida dos Santos 

O deputado federal Juninho do Pneu (DEM), que foi eleito vice na chapa do prefeito Rogério Lisboa, recorreu à Câmara para tomar posse em dezembro de 2022. Criou uma ação na Câmara de Vereadores que o autorizou a fazer isso. Mas ação sinaliza um receio de deixar a Câmara dos Deputados e ver o seu mandato escoar pelo ralo com um julgamento que aguarda a decisão definitiva sobre o processo de "fakenews" que ainda se arrasta na Justiça.

As alegações para pedir para tomar posse em dezembro de 2022 é que ´para ajudar, estando em Brasília, na captação de recursos para a cidade. Isso até faz desmerecer a bancada federal que tem base em Nova Iguaçu e pode facilmente fazer esse papel. Até mesmo como vice Juninho pode usar os seus contatos, já empossado, sendo o braço de ligação do governo municipal em Brasília.

Observem que o pedido é até dezembro de 2022, o que teria eleições para deputados antes e findar o prazo, o que o colocaria como vice-prefeito eleito, sem ter tomado posse ou renunciado ao cargo, ainda com o mandato de deputado federal em exercício, podendo até concorrer ao cargo antes do prazo que pediu para ficar licenciado. Uma "jabuticaba" eleitoral.

Portanto, vejo que a ação tomada pelo deputado foi fazer uma espécie de seguro quanto ao que pode vir. Prevenir é melhor que remediar. 

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