Almeida dos Santos
Ainda que a lei possa permitir a permanência do deputado Juninho do Pneu (DEM) em Brasília e só venha a tomar posse depois, o que depende ainda de uma decisão da Justiça se ele poderá usar desta condição, o que sabemos é que quando ele se candidatou sabia que, se eleito, deveria cumprir o papel para o qual foi escolhido.
Essa licença dá ao novo presidente da Câmara, ainda a ser eleito pelos vereadores, um papel diferenciado, pois um afastamento do prefeito, com o vice licenciado, quem assume é o presidente da Câmara.
Apesar de não ser inédita uma ação assim, acredito que tal iniciativa seria uma forma de desconsiderar aqueles que votaram no prefeito em razão do vice. Isso ainda mais lembrando do que já aconteceu na cidade, em especial na primeira eleição de Lindbergh Farias (PT) para ser o prefeito do município, ocasião em que Itamar Serpa, do PSDB, eleito vice na chapa encabeçada por um petista, não tomou posse. Para a vida política futura do Itamar a decisão não foi a das melhores, afinal a sua permanência na vida pública ficou comprometida. O que pensará o eleitor se um novo fato assim acontecer? Isso é o que deve ser pensado!
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