quinta-feira, 30 de julho de 2020

Candidatura é mais que lançar o próprio nome

Bem diferente das candidaturas voltadas para câmaras e assembleias, disputar uma prefeitura requer muito mais do candidato do que apenas lançar o nome nas redes sociais e fazer uma performance de comunicador. Ela da organização que passa por alianças, montagens das chapas proporcionais, elaboração de um plano de governo e toda uma série de ações que consomem o tempo do candidato. Isso sem contar com muitos esforços. Achar bastar lançar o nome e que esse feito o colocará no páreo da disputa é subestimar o próprio processo. E se as candidaturas proporcionais não estiverem organizadas, o trabalho do candidato majoritário será redobrado. Parecerá como uma candidatura avulsa. Uma dessas que apesar de ter o partido, não ter a base para sustentar o partido. Não é tão simples quanto gravar vídeos com frases de efeitos, fazer-se parecer midiático, jogar para o público e se achar a personalidade que se coloca acima dos princípios necessários para uma campanha.
O deputado estadual Delegado Carlos Augusto (PSD), que até pouco tempo era aliado do Rogério Lisboa (PP), decidiu lançar a sua candidatura a prefeito, mas não vejo dele requisitos de campanha. É verdade que a decisão de vir candidato foi anunciada essa semana.
Delegado não é marinheiro de primeira viagem neste tipo de empreitada eleitoral. Deve saber que a sua dedicação deverá consumir tempos longos de estada em Nova Iguaçu, cidade que eventualmente está por cá e parece ter domicílio eleitoral, apesar de não residir nela. O deputado, sem dúvidas, é uma força política. Acho que ele deve mesmo submeter o seu nome ao processo eleitoral de disputar a Prefeitura, mesmo com os vídeos recentes que ele colocou na rede dizendo que a sua preocupação era a de exercer o seu mandato de deputado. Com certeza com ele a disputa será mais animada.  

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