segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Voltamos à normalidade das anormalidades

     Agora sim está definido. O Rodrigo Maia (DEM continuará presidindo a Câmara dos Deputados em Brasília, o André Ceciliano (PT) presidirá a ALERJ, o Juninho do Pneu (DEM) tomou posse como deputado federal e permanece aliado do prefeito Rogério Lisboa (DEM), o Drº Luizinho (PP) também tomou posse e coloca o seu nome na lista de prefeitáveis de Nova Iguaçu, assim como o Delegado Carlos Augusto (PSD) também se assanha ao cargo e, enquanto isso, o PSL do Anderson da Margareth, do Hélio Bolsonaro e da Raquel Stasiask entre outros, deverá discutir quem da legenda será o candidato, enquanto o PT vai decidir se é governo ou se é oposição ao Rogério Lisboa e as ofensivas dos adversários do prefeito, tais como Anthony Garotinho e Nelson Bornier, começarão a ser planejadas nas suas estratégicas políticas. O que falta agora é se Lisboa vai reordenar ou não o seu quadro administrativo e começar a discutir as bases da sua aliança para um segundo mandato.
    Não se há muita expectativa enquanto a Câmara de Vereadores que deverá ficar ali, calada, sem entender que ela tem um papel preponderante neste jogo, mesmo tendo o presidente da Casa, Filipinho Ravis (PSC), a ocupação estratégica da cadeira e ser aliado do Juninho do Pneu (DEM), porém sob a égide de ter que seguir as orientações partidárias do jogo político cujo principal agente do seu partido é o governador Wilson Witezel (PSC). 
    Como se vê, voltaremos ao jogo normal das anormalidades que sempre surgem na política e Rogério Lisboa que se prepare, afinal todas as ações políticas estarão mirando nele, seja para o bem o para o mal, mas pelo cargo que ocupa é o que se torna alvo. Vou ressaltar: para o bem ou mal ou com os bons ou com os maus, Lisboa virou o centro das atenções. E há um histórico que deve preocupar o prefeito.
    Nas últimas eleições ninguém que comandou o Poder Executivo Municipal conseguiu se reeleger. Sheila Gama (PDT) e Nelson Bornier (PROS) sabem bem disso e deixam uma lição para Rogério Lisboa (DEM) se movimentar. Arrancar uma reeleição em Nova Iguaçu, mesmo com a força de aliados, será uma tarefa difícil. O jogo, agora sim, entra na fase que vale os melhores pontos. Vamos ver se voltaremos a normalidade das anormalidades que veremos.  


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