Juninho do Pneu: A história se repetindo

    Saiu publicado hoje, no Diário Oficial da Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu, a Portaria nº 221 assinada pelo presidente do Legislativo Municipal, Dudu Reina (PDT), que faz cumprir a decisão tomada pela juíza Drº Cristina de Araújo Góes Lajchter, da 6ª Vara Cível de Nova Iguaçu, dando o prazo de 10 dias contando de hoje para que o vice-prefeito eleito, Juninho do Pneu (DEM), tome posse sob pena do cargo ser declarado vago. 

    A história se repete em Nova Iguaçu. É que em 2004 o então deputado Lindbergh Farias (PT) concorria ao seu primeiro cargo de prefeito. Ele tinha como vice o então deputado federal Itamar Serpa (PSDB), numa coligação que foi vencedora nas urnas. Itamar chegou a participar da cerimônia de diplomação e dos festejos que aconteceram na casa de espetáculo RioSampa, porém não tomou como vice-prefeito e o cargo foi declarado vago pela Justiça.

    Agora o deputado Juninho do Pneu (DEM), que fez dupla com o prefeito Rogério Lisboa (PP) na chapa que saiu vencedora, é acionado pela juíza Drº Cristina de Araújo Góes Lajchter, da 6ª Vara Cível de Nova Iguaçu, que cumpri uma determinação expedida pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e aciona a Cãmara de Vereadores para notificar o deputado Juninho do Pneu para tomar posse num prazo de 10 dias

    Apesar de possivelmente recorrer da decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado, a intimação de posse em razão da decisão do Órgão Especial do TJ  que derruba o Decreto Legislativo nº 1.722, decreto este que adiou a posse do deputado Juninho do Pneu (DEM), coloca Juninho em duas situações: a jurídica e a política. E tudo indica que mesmo vencendo, caso recorra, os efeitos desta ação  representarão, futuramente, argumentos para que os adversários políticos possam usar contra ele.