domingo, 11 de abril de 2021

Bornier: um dos homens com mais influência política na Baixada e no Estado

Felipe Bornier beijando o pai Nelson Bornier

Nelson Roberto Bornier de Oliveira, chamado e conhecido na política como Bornier, foi acima de tudo um político de personalidade forte. Centralizador, fazia questão com que toda a responsabilidade do seu governo estivesse vinculada ao seu nome, tanto nos acertos quanto nos seus desacertos. Típico de quem assume a responsabilidade da administração e imprime nela as suas caracteríscas. Nada aconteceu nos seus três mandatos como prefeito que não passasse pelo o seu crivo. E é por essas e outras razões que, nos embates, nunca fugiu à luta e tinha dos seus adversários uma espécie de receio pela força política que acumulou ao longo dos anos.

Inegavelmente o nome de Bornier por muito será lembrado na cidade, seja pelos os seus feitos - a Via-Light será sempre uma dessas lembranças - como gestor ou por sua estatura política, dimensão fez dele um dos mais influentes nomes da política recente na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro e até mesmo em Brasília, quando exerceu mandato de deputado federal e ainda conseguiu eleger ao o filho, o ex-deputado federal Felipe Bornier, este que chegou a comandar a Segundo Secretaria da Câmara dos Deputados.

Nelson Bornier foi, para a época, o que chamavam de cacique. Passou por alguns partidos e participou de diversas alianças sempre com proximidade e até influência nos nomes que governaram o Estado. Sim! Bornier teve sobre alguns governadores uma espécie de poder de influência grande, afinal era visto como um dos nomes fortes da política na Baixada.

Assim como a maioria dos homens públicos, teve adversários, mas nenhum deles subestimou a influência e o pensamento político de Bornier, ele que se despede da vida sem estar investido de mandato eletivo, mas que construiu a estrada para que muitos que hoje estão no poder seguissem por ela.

Bornier faleceu vitimado pela COVID-19 na manhã deste domingo e estava internado no Hospital Dr. Badim, no Maracanã. 

 

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