Carmelita Brasil no quadro da família e a jornalista Cláudia Maria com o repórter fotográfico Paulo Santos no momento das pesquisas
Por unanimidade, hoje (27), na sessão plenária da Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu, foi aprovada a lei que cria a comenda (diploma) Carmelita Brasil Monteiro e que será destinada, anualmente, às mulheres que se destacam nas mais variadas áreas sociais, da cultura e da política.
De autoria do vereador e presidente da Câmara, Dudu Reina (PDT), a iniciativa cumpre o papel de não só homenagear essas mulheres. Ele vai além e resgata o nome da primeira vereadora de Nova Iguaçu, a Carmelita Brasil Monteiro, que exerceu o mandato entre 1947 a 1950 e que antes mesmo, na década de 30 do século passado, desempenhava um papel social importante na sociedade iguaçuana.
Carmelita foi a primeira vereadora do estado e também marcou espaço em um terreno majoritariamente dominado por homens, que é o samba. Com coragem e determinação, além de muita criatividade, presidiu a GRES Unidos da Ponte, em meados da década de 50 até a década meados da década de 70. Neste período foi responsável por enredos da escola e os sambas.
A exposição sobre Carmelita Brasil Monteiro contará um pouco da sua vida e resgata uma personagem importantíssima de Nova Iguaçu e que sequer virou nome de aparelho público, porém com a aprovação da comenda reaparece na história como uma das personagens mais importante da cidade.
A pesquisa que resgatou a história de Carmelita Brasil Monteiro foi desenvolvida pelos jornalistas Almeida dos Santos e Cláudia Maria, pelo repórter fotográfico Paulo Santos, pelo historiador Antônio Lacerda e com os trabalhos do cinegrafista Juarez Mariz. O apoio do presidente da Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu, Dudu Reina (PDT), foi fundamental para o resgate dessa personagem pouco conhecida na história de Nova Iguaçu,
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