segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Para refletir

O projeto eleitoral do prefeito Rogério Lisboa já vinha capengando. Isso sem os efeitos recentes e outros que podem surgir no andar dos dias. Então vejo, com toda a sinceridade, que resta a ele poucas alternativas. Uma delas é encontrar um "vice salva-vidas", o que será muito difícil. Mesmo com a máquina, ele poderá ter uma situação como as reveladas nas últimas eleições em que os concorrentes que ocupavam o cargo de chefe do Executivo, como a Sheila Gama e o Nelson Bornier, não conseguirem se reeleger.  Olha que ambos, Sheila e Bornier, nas candidaturas em que perderam para os seus adversários quando ocupavam a cadeira de prefeito, tinham uma musculatura política bem maior que a estrutura que o Rogério Lisboa possuiu no momento. Então acredito que Lisboa, pensando nisso, pode até escolher um sucessor. E neste caso existem dois nomes, que são eles o deputado Juninho do Pneu e o deputado Drº Luizinho.
Rogério Lisboa sabe, hoje, que a melhor alternativa para ele é a viabilidade eleitoral. Falo das chances reais de uma vitória. E nas fórmulas com o nome dele ficam difíceis. Não estou pautado por pesquisas, mas sim pelo sentimento do eleitorado nas últimas eleições para prefeito, como disse antes, observando o caso Sheila e Bornier. E é aí que a porca torce o rabo. Portanto, vejo que ele tem mais probabilidade de gozar do prestígio do poder apoiando alguém do que disputando com o seu próprio nome. Essa é a minha opinião e não uma sentença.
Mas agora quero dizer por qual razão Lisboa deixou chegar neste ponto. Quem se der ao trabalho e olhar para a frente eleitoral que o prefeito está montando em torno de si, nota com clareza que ele mais perdeu do que acrescentou. O Rogério Lisboa da pré-campanha, seguido da campanha e da vitória e seus dias iniciais de governo é bem diferente deste que se apresenta aí, nessa disputa acirrada. Olha que estamos distantes do dia da eleição e nem estou citando aqui algumas prepotências que marcaram o governo e que deixaram em muitas pessoas influentes no processo eleitoral a mágoa não declarada, a esperança morta, o ressentimento não dito e o desencanto não revelado.       
   

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