Cada partido possui uma característica. Cada pré-candidato possui uma identidade de bandeira ou área. Cada candidato majoritário possui os seus argumentos. E cada aliança tem as suas justificativas. E nem sem isso tudo está bem afinado nas falas dos pré-candidatos a vereador que destoam do conjunto aonde estão inseridos. Sim! Há muita gente que se diz pré-candidata mas está completamente perdida para dizer, por exemplo, as razões que fazem lançar a sua candidatura e, mais ainda, o que destaca de positivo no seu candidato majoritário para dar o seu apoio. Pode ser que isso está cedo demais para ser conversado, mas quem pensa assim não vê que o tempo de campanha diminuiu e que desde já as redes sociais podem ser usadas sem campanha, mas como manifesto pessoal na reafirmação desses posicionamentos.
Os partidos políticos, que estão em fase e formação de nominatas, já deveriam estar trabalhando esses temas com os seus possíveis candidatos, oferecendo cursos ou palestras com especialistas para dar a eles bons argumentos, além de técnicas de marketing e, sobretudo, os preparativos para uma das eleições que promete ser profundissimamente acirrada. Tão importante quanto isso é adequar na linguagem desses candidatos as principais propostas que serão apresentadas durante na campanha eleitoral.
Vou dar um exemplo do que trato aqui. Um pré-candidato pode ter uma bandeira ou querer centralizar a captação de votos em um determinado reduto. Mas ao falar para seus eleitores, eles precisarão de um bom argumento que se afine com a plataforma ou plano de governo do seu candidato majoritário. O alinhamento do discurso e do argumento. E quem está na oposição ao governo, esses são fatores chaves para ganhar destaque e ser o porta-voz de uma ideia próprio ou do conjunto em que está inserido.
Preparar a imagem que quer e as falas conjuntas dos candidatos nas proporcionais é um dever das candidaturas majoritárias. Reuniões partidárias de pré-campanha são para isso: defender bandeiras partidárias, afinar discursos e ensino de técnicas de marketing, como até mesmo a padronização ou não das cores que serão de destaque na campanha.
Todos sabem que o tempo para o processo do pedido de voto é ficou menor e que a rede social é imensa. O apelo emocional precisa atingir um grande número pessoas, mas a intensidade e a identidade partidária não pode se perder. As cores também fazem parte desta receita. Ou seja: Os partidos precisam fazer logo esse tipo e trabalho para ganharem mais tempo para a correção de pequenas coisas que surjam durante a campanha. Isso é um dever das legendas, mas uma responsabilidade conjunta com a candidatura majoritária a ser defendida.
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