Cantei a pedra já tem seis meses

Eu entrevistando o deputado Max Lemos em março deste ano

Foi no dia 18 de março que fui o primeiro repórter a entrevistar o deputado Max Lemos sobre o seu interesse de se candidatar a prefeito de Nova Iguaçu. Na entrevista, conforme revela esta foto feita pela assessoria do deputado, apareço fazendo perguntas. Uma delas era qual o partido Max disputaria a eleição em Nova Iguaçu, ocasião em que foi ventilado o PDT. Max já estava seguro do que faria. Nas rodas políticas, essa entrevista provocou reações diferentes. Uns diziam que era um desses blefes eleitorais, outros diziam que era ensaio para alianças e Queimados e muitos outros diziam que Max não encontraria o espaço para consolidar o seu nome no terreno político iguaçuano. Mas agora, seis meses depois, Max mostra que está organizando a sua pré-candidatura com o mesmo fôlego com que me recebeu em seu gabinete para falar dela.

Por qual motivo estou escrevendo este texto? Escrevo para dizer que Max é daquelas pessoas que planejam as suas ações como se tivesse na sua cabeça um organograma de planos de atividades devidamente claras. Fixar residência em Nova Iguaçu e fazer um gabinete seu na cidade - aliás, poucos políticos da cidade têm gabinetes na cidade - foi só os passos de um planejamento que ele parece possuir na cabeça. As suas andanças sustentadas pela ação política só aconteceram após um grande evento feito, através do seu mandato, que foi uma audiência pública que aconteceu no dia 23 de maio, no auditório da Firjan em Nova Iguaçu, e que já dava ali uma demonstração de que centralizaria bem a sua atenção no município. É bem verdade que tanto a campanha, a eleição e o resultado estão distantes, mas pelo que vejo tudo o que ele tem feito parece é fruto de ação planejada. Portanto, o erro em subestimar pessoas, como aconteceu com a chegada do Lindbergh e até mesmo a eleição do prefeito Rogério Lisboa, são coisas comuns que surpreendem até aqueles que acham que tudo está resolvido.