Lembro que quando Rogério Lisboa era vereador e pertencia ao chamado Grupo dos 13, certa ocasião ele viu os seus assessores e os dos seus pares de grupo serem exonerados. Foi em uma disputa de um bloco que estava sendo formado na Câmara contra Bornier, mas como o prefeito era o Mario Marques, esse que acabou pagando a conta. E foi além: Mario sentiu os efeitos da revolta do grupo e teve uma gestão que ficou capenga por causa da briga. Em seguida veio o Lindbergh e venceu a eleição com apoio maciço da Câmara. O que isto quer dizer. Vejamos:
Se a biga do prefeito Rogério Lisboa com o Camu e com o Marcelo Lajes despertar na Câmara um ar de que o Legislativo deve ser independente, outros vereadores podem aderir a um bloco e enfraquecer o governo Lisboa, que passará o tempo tendo que tratar das suas brigas com os vereadores. Mas vai além. Se nisso aparecer um candidato forte e que dê amparado aos vereadores e os vereadores a ele, formando uma aliança. Rogério Lisboa sentirá os mesmos efeitos que ele sorria alto quando via a inviabilidade governamental do seu opositor, o então prefeito. Mas quem está na cadeira de prefeito, hoje, é ele. Isso significa que se aparecer alguém disposto a se aliar à Câmara, pode ter certeza de que Lisboa passará os seus dias com o governo parado pagando um desgaste político semelhante ao que ele e o grupo causou ao Mario Marques. ó não lembra quem não quer. Nessa época Lisboa eu era mais próximo Rogério e sei qual era o sentimento dele com aquela estratégia. E estratégia é tudo que está faltando à Câmara. Se tivesse, Lisboa não ficaria assim zangadinho como está.
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