O Carro Fumacê passando na rua para combater focos
As altas temperaturas, as ocorrências de chuva e o risco do aumento dos casos de dengue, levaram a Prefeitura de Nova Iguaçu a intensificar o combate ao mosquito do Aedes aegypti, que também transmite chikungunya e zika. A Superintendência de Vigilância Ambiental em Saúde (SUVAM) reforçou o combate ao inseto e as ações de alerta à população para tomar medidas preventivas à infestação. Na segunda-feira (4) começará a ser feito o Levantamento Rápido de índices por Aedes aegypti (LIRAa). A ação vai contar com cerca de 400 agentes de endemias e deve durar uma semana. A medida vai ajudar a identificar quais os bairros necessitam de maior ação de combate.
Nesta quinta-feira (31), haverá uma reunião na Secretaria Estadual de Saúde, no Rio, na qual será proposta uma parceria entre os municípios que fazem limite com Nova Iguaçu (Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita, Japeri, Seropédica e Queimados), para um trabalho de bloqueio intermunicipal para combater o mosquito.
“Ele pode estar no município vizinho e vir pra cá. Temos que saber como está a infestação nestes locais e fazer ações em conjunto. Estamos usando diariamente o carro do fumacê e intensificamos o combate nas áreas com maiores índices. Com a coleta do novo Lira, podemos traçar novas estratégias”, explicou o coordenador de Fator de Risco Biológico e Não Biológico da SUVAM, Araquém Fiuza de Lima.
De acordo com o último Lira divulgado no fim de outubro do ano passado, Nova Iguaçu está no risco médio que é de 2.87%. O alto risco é considerado a partir de 4.0%. O limite preconizado pelas autoridades em saúde é de 1% de infestação. Segundo o superintende de Vigilância Ambiental da Prefeitura de Nova Iguaçu, Carlos Augusto, os corredores da Estrada do Iguaçu, Luiz de Lemos e Estrada do Ambaí são as regiões que mais preocupam.
“Estamos agindo nestas localidades, que comportam muitos bairros, mas o resultado do Lira vai nos ajudar muito. Na Estrada de Madureira começaram a surgir notificações de sintomas da dengue e estamos atentos”, garantiu ele.
Apesar de regiões como Jaceruba e Tinguá estarem com os índices de infestação baixos, o aumento de visitantes em cachoeiras, por exemplo, também ligou o sinal de alerta da SUVAM, que está intensificando o combate nestas áreas.
Morador do bairro Monte Castelo, o músico e pedreiro Wallace de Freitas Santos, de 29 anos, disse que as ações da Prefeitura vão evitar a proliferação dos mosquitos, já que na região tem muito matagal e alguns moradores acabam não colaborando com o trabalho dos agentes de endemias.
“Aqui costuma ter muito mosquito principalmente durante o período noturno, mas com o carro fumacê já deu uma boa reduzida. Tenho medo da dengue e é importante a participação de todos os moradores, pois não podemos brincar com isso. Muita gente já morreu por causa de um mosquito. Aqui em casa não facilito”, contou Wallace.
Texto e foto da Assessoria de Imprensa
Texto e foto da Assessoria de Imprensa
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.