A crise com a Câmara de Vereadores deveria servir, mais adiante, para o prefeito Rogério Lisboa e a primeira-dama Erika Borges Ammon criarem um órgão que pudesse tratar da "Articulação Política do Governo". Tal área seria natural nas estruturas da administração. Existiria justamente para estabelecer diálogos com vários setores, entre eles partidos, lideranças comunitárias, entidades classistas e até mesmo como instrumento de auxílio para a sua base no processo de construção, manutenção da governabilidade e implementação de algumas ações governamentais. Algo que não se confunde com a secretaria de Governo. Mas um órgão enxuto e que estivesse vinculado ao Gabinete do Prefeito. O custo seria pequeno considerando que o papel primordial que ele teria seria a consolidação da linha de atuação do governo e suas políticas públicas.Uma espécie de canal que não ficasse nas vias tradicionais
A secretaria de Articulação também seria um órgão sob o comando do prefeito. Ele pode, estabelecer comunicação com lideranças comunitárias e os traçando as demandas necessárias nas regiões (bairros) da cidade. Ao mesmo tempo em que faria o governo ampliar os seus canais de comunicação, daria ao próprio governo um canal mais amplo, inclusive envolvendo no seu trabalho levantamentos da própria imagem da administração municipal nesses setores. Mas acredito que Rogério Lisboa continuará fazendo política de varejo quando deveria operar no atacado.
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