Independente de quem vencer a eleição para presidir a Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu o que fica claro, com derrota ou com vitória, é que Rogério Lisboa precisa se organizar na política. Nenhuma revolta acontece de uma hora pra a outra. Ela se dá de forma crescente e lenta, mas quando o governo não percebe os seus sinais, é fruto de dois comportamentos que não se pode ter na política. O primeiro é de que tudo está resolvido e não preciso me preocupar. Ou o segundo pensamento que é o pior, que é aquele que levou Nelson Bornier a sofrer, quando prefeito, com a Câmara. Qual? Esse: sou maior e mais forte que eles.
Neste momento não era para Lisboa estar preocupado com a sucessão na Câmara de Vereadores. Agora terá que enfrentar esse problema e muito mais. As consequências de qualquer resultado que venha ocorrer. E Lisboa tem conhecimento prático de como funciona as entranhas do Poder Legislativo. Sabe que ali o quadro de alternâncias de humores independe até dos "mimos" que o governo dá.
Não acredito que ele sairá derrotado da disputa, pois se ocorrer o prefeito terá que montar uma bela equipe de "bombeiros" para apagar os focos constantes que serão criados. Não quero ser leviano, mas sei que a pior coisa que pode acontecer para Nova Iguaçu neste momento é uma crise entre os poderes. Não será bom para ninguém,
A Câmara, é óbvio, tem que ter a sua autonomia de escolher que irá presidir. Mas não podem tirar do prefeito, que é um agente político da cidade, tentar entrar no processo e lutar nos bastidores para eleger aquele que ele entende mais indicado para ser o seu interlocutor. Autonomia é a palavra chame, mas boa relação é a palavra fechadura. Pelo quandro que se formou, aonde não se teve a convergência das intenções, o certo é que um dos dois lados será derrotado. E quando há um derrotado, há quem o derrotou e como será a relação entre ambos.
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