domingo, 9 de junho de 2019

Nova Iguaçu precisa ser mais que jingle de campanha


O futuro de Nova Iguaçu deveria se espelhar no passado. Pelo menos na grandiosidade dos homens que passaram por estas terras e deixaram uma história capaz de colocar muitos políticos dos últimos 20 anos ou mais pra trás. E um desses nomes, que é muito falado mas pouco conhecido pela geração de políticos da atualidade, é o do paulistano Sebastião Arruda Negreiro, ele que teve a sua primeira gestão como prefeito no ano de 1930, e mesmo após a grande depressão na Bolsa de Valores e a recessão econômica deixou feitos que até hoje dá a sua dimensão para esta terra. E olha que foi em um período de economia mundial afetada, inclusive na exportação das laranjas da Cidade Perfume dos doirados laranjais, como assim se define a nossa riqueza da época no Hino de Nova Iguaçu, reconhecido através do Decreto nº 102, de 19 de junho de 1979 e escrito por Paulo Costa Navega com a melodia de Tereza Stella de Queiroz Pinheiro Lopes.
Entre alguns feitos naquela época em que não havia acontecido as emancipações de Duque de Caxias (1943), Nilópolis e São João de Meriti (1947), além de Belford Roxo e Queimados (1990), de Japeri (1991) e da caçulinha Mesquita, em 1999, foi a integração da cidade através da abertura de estradas interligando e essas regiões hoje viraram de cidades. Foi ele quem fez essas integrações em uma cidade que posteriormente viria ser cortada pela inauguração da Rodovia Presidente Dutra, na década. Mas isso tudo é apenas um exemplo do que está faltando para os dias de hoje.
Não é preciso lembrar que o último planejamento que reuniu parte do setor empresarial e de setores organizados da cidade foi o Plano Estratégico de Nova Iguaçu e um dos instrumentos mais recente da organização da cidade é a Lei 4.092, esta conhecida como Plano Diretor de Nova Iguaçu, o que é uma outa história mas que faz parte de se pensar o crescimento ordenado da cidade.
Em notinha que escrevi anteriormente neste Blog, disse sobre a importância de que os candidatos sejam muito mais que nomes, partidos e números. Eles precisam apresentar propostas que volte a pensar uma Nova Iguaçu grande e capaz de enfrentar essa estagnação que está vivendo. Os viadutos que foram apresentados pelo governo Bornier dentro do PAC da Mobilidade no Governo Dilma são, n verdade, só dois entre tantos pontos cruciais que existem. Os royalties das águas do Guandu e outros temas de grande importância precisam entrar na pauta de debates do crescimento da cidade. Eleger apenas um jingle de campanha pode resultar no que resultou. E olha que o jingle apesar de “bem feito” não conseguiu sustentar mais que 50% da sua validade.

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