O futuro de Nova Iguaçu deveria se espelhar no passado. Pelo menos
na grandiosidade dos homens que passaram por estas terras e deixaram
uma história capaz de colocar muitos políticos dos últimos 20 anos
ou mais pra trás. E um desses nomes, que é muito falado mas pouco
conhecido pela geração de políticos da atualidade, é o do
paulistano Sebastião Arruda Negreiro, ele que teve a sua primeira
gestão como prefeito no ano de 1930, e mesmo após a grande
depressão na Bolsa de Valores e a recessão econômica deixou feitos
que até hoje dá a sua dimensão para esta terra. E olha que foi em
um período de economia mundial afetada, inclusive na exportação
das laranjas da Cidade Perfume dos doirados laranjais, como assim se
define a nossa riqueza da época no Hino de Nova Iguaçu, reconhecido
através do Decreto nº 102, de 19 de junho de 1979 e escrito por
Paulo Costa Navega com a melodia de Tereza Stella de Queiroz Pinheiro
Lopes.
Entre
alguns feitos naquela época em que não havia acontecido as
emancipações de Duque de Caxias (1943), Nilópolis e São João de
Meriti (1947), além de Belford Roxo e Queimados (1990), de Japeri
(1991) e da caçulinha Mesquita, em 1999, foi a integração da
cidade através da abertura de estradas interligando e essas regiões
hoje viraram de cidades. Foi ele quem fez essas integrações em uma
cidade que posteriormente viria ser cortada pela inauguração da
Rodovia Presidente Dutra, na década. Mas isso tudo é apenas um
exemplo do que está faltando para os dias de hoje.
Não
é preciso lembrar que o último planejamento que reuniu parte do
setor empresarial e de setores organizados da cidade foi o Plano
Estratégico de Nova Iguaçu e um dos instrumentos mais recente da
organização da cidade é a Lei 4.092, esta conhecida como Plano
Diretor de Nova Iguaçu, o que é uma outa história mas que faz
parte de se pensar o crescimento ordenado da cidade.
Em
notinha que escrevi anteriormente neste Blog, disse sobre a
importância de que os candidatos sejam muito mais que nomes,
partidos e números. Eles precisam apresentar propostas que volte a
pensar uma Nova Iguaçu grande e capaz de enfrentar essa estagnação
que está vivendo. Os viadutos que foram apresentados pelo governo
Bornier dentro do PAC da Mobilidade no Governo Dilma são, n verdade,
só dois entre tantos pontos cruciais que existem. Os royalties das
águas do Guandu e outros temas de grande importância precisam
entrar na pauta de debates do crescimento da cidade. Eleger apenas um
jingle de campanha pode resultar no que resultou. E olha que o jingle
apesar de “bem feito” não conseguiu sustentar mais que 50% da
sua validade.
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