quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Sobre federais em território iguaçuano

Por Almeida dos Santos

        Aliados em território iguaçuano e nas entranhas do governo do prefeito Rogerio Lisboa (PP), há pelo mesnos dois deputados federais com mandato. O Juninho e o Luizinho. Essa dupla mantém influência na adfministração municipal e eles estão contemplados como aliados políticos na estrutura da máquina. Leia-se: são partes integrantes, por influência e voz de comando, em secretarias específicas e alianças internas.
     Correndo por fora, mas com um bom planejamento na execução dos seus trabalhos institucionais, existe o Miguel Ribeiro. Indiscutivelmente este bom trabalho do Miguel na Fundação Educacional e Cultural está dando a ele uma visibilidade maior. Mas a aposta dele, ao que parece, é captar alianças internas no Cidadania da Baixada e ser o candidato a federal do partido na região. Ele é um líder partidário e como líderança partidária é uma das opções do Cidadania na corrida pela Câmara Federal neste cenário baixadense.  
    Surge, agora, Henrique Paes, que tem uma excelente relação com o prefeito Rogério Lisboa e está fazendo política sem contar com cargos ou influências na estrutura da máquina. Mesmo assim, desde quando o seu nome surgiu no tabuleiro da político, faz parecer que desperta a atenção de muitas liderançãs políticas locais, estas que sabem bem a potencialidade de cada candidato que se lança e funcionando como uma espécie de biruta que aponta para onde vão os ventos do poder.
       Olhando este quadro de aliados do governo que aparecem na lista de candidatos a deuptado federal, o que fica evidente é que aquele que concentrar os seus esforços somente em Nova Iguaçu estará apostando em um "mercado eleitoral" altamente disputado, inclusive pela influência que o conservadorismo da extrrma direita mantém aqui. Ser de direita não representa que ser aceito pela direita mais conservadora que existe no município e vota com Bolsonaro e seu clã. E essa direita que falo é aquela que vai acompanhar cegamenbte o Bolsonaro, se este mesmo não pedir votos para os seus do PSL em terras iguaçuanas.
     Na "colcha de retalhos" da política local há o quinhão que compete aos votos da esquerda. Lindbergh Farias, do PT, vai jogar peso nos redutos que formou por cá na ocasião das obras do PAC. Se terá muitos votos na cidade, isso o tempo dirá. Mas parece que terá uma votação significativa considerando o cenário que a abstenção é muito alto no município. Vide as duas eleições passadas.
        Estamos ainda em janeiro e dentro do período em que as costuras de bastidor estão a todo vapor. É muito provável que com o avançar do tempo a solificação de nomes se evidenciará ou passará pela erosão natural que acontece após a pré-candidatura.
        Tão importante quando visitar redutos e se reforçar nas bases, apostar em alianças esporádicas - leia não tão naturais - com setores, classes e seguimentos, além das "dobradinhas" até com aliados de outras legendas, dará um diferencial no modelo tradicional que costumamos ver. E talvez isso será a grande novidades em tempos das federações partidárias. 
             

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