Uma das coisas que afeta os gestores públicos é a resposta, por um período longo após a gestão, aos órgãos de controle que ficam no encalço dos ordenadores de despesas, isso mesmo depois do cumprimento do mandato. Rogerio sabe disso. Por essa razão apostará as suas fichas agora e em 2024, ocasião das eleições municipais, investindo em nomes que possam ser leais a ele no pós-eleição municipal. Uma coisa que facilita é que o resultado das urnas em 2022 apontará como será essa relação do prefeito com os grupos que serão formados para 2024. Mas, por outro lado, mesmo se sair vitorioso das urnas, sua preocupação estará na sucessão. Por essa razão acredito que o empenho dele agora será tão proporcional ao empenho que terá em 2024. Lisboa estará sinalizando agora quem ele gostaria como o seu sucessor, ainda que tente se passar por distante disto. O ano de 2023 trará os bônus, mas o pós-2024 é que pode surgir os ônus.
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