domingo, 16 de janeiro de 2022

O novo é o que mais assusta

Por Almeida dos Santos

    Os preparativos para a partida estão em andamento e as táticas aperfeiçoadas para quando o jogo - pelo menos no tempo oficial - começar. As pré-campanhas são tão importantes que o próprio decorrer da campanha. Nelas os acordos e alianças dão uma prévia da força com que os candidatos irão contar na corrida. É preciso não confundir pré-candidatura com propaganda eleitoral. A campanha começa no dia que o candidato decide concorrer. É quando ele começa a agregar pessoas (forças) para a sua "companhia" na jornada. A  propaganda é o tempo e a forma existente, em especial no tempo oficial, para atingir a maior parte do eleitorado com essas companhias aliadas às propostas. Se a disputa pela reeleição carrega a facilidade de uma estrutura já montada, por outro lado elas também carregam as pechas que adquiriram com o tempo. 
    No caso de candidatos à reeleição, as mesmas estruturas costumam ser utilizadas, aproveitando, é claro, a força dos seus mandatos. E sobre Nova Iguaçu quero fazer uma breve análise sobre esses aspectos envolvendo os três possíveis candidatos a uma cadeira na Câmara dos Deputados, em Brasília. São eles o Juninho do Pneu, o Dr. Luizinho e o Dr. Henrique Paes. Mas quero deixar claro que há outros aspectos que influenciam, como por exemplo, os partidos. Sobretudo observando a extrema polarização que influenciará a disputa pela Presidência da República neste 2022.  
    Os nomes postos à prova neste pleito enfrentarão a chamada "moda eleitoral". Salvo um ou outro político, a moda geralmente beneficia o novo, isso no meu ponto de vista. Com estruturas e boas alianças, o novo pode ser uma moda que pega afetando os tradicionais nomes já conhecidos. Uns, inclusive, por terem sido eleito em uma "moda" costumam ficar "démodé". E a prova disso é que não é incomum um político dizer que é mais difícil uma reeleição do que uma eleição. E se o novo adversário souber usar esse mote, como a velha frase do "perdeu a vez", aí que a coisa dana a incomodar,
    Mas voltando a falar dos três nomes fortes nas rodas políticas, vejo que a cobrança de um eleitorado mais crítico recairá nos que já são detentores de mandatos. E neste caso aquele que nunca concorreu afasta um fantasma perigoso que é o histórico de mandatos na vida pública. Mas isso que faço aqui é apenas uma simples leitura, o que prevalece é o voto na urna.     
    

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