terça-feira, 18 de janeiro de 2022

O lado efêmero...

Por Almeida dos Santos

    O poder se torna mais efêmero para os que se acomodam é vivem a ostentá-lo ou, em suma, para aqueles que se deslumbram com ele, mas se distanciam daqueles que lhe conferiram o poder: o povo. E o pior de tudo: é possível perder o poder sem que necessariamente se perca, de imediato, um mandato e um certa representatividade. Existe um processo lento da "erosão política" que corrói imagens que não se renovam, ou não repactuam, frequentemente, as suas relações com o eleitor. A segunda chance, às vezes, é pior que a primeira. Por essa razão, costuma-se dizer que a renovação de um mandato é um árduo trabalho que requer, de certa forma, tão ou mais esforço que no anterior. É verdade que há muito político que vive de fama, mas fama é um capital eleitoral que se esvai e de fácil possibilidade de reversão. Nesta eleição as "estaturas" eleitorais serão colocadas à prova.    

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