As fortes chuvas que aconteceram em Nova Iguaçu trouxeram muitos prejuízos e tristezas para a população. Muitas famílias, nesses dias de fim de semana, tiveram as estruturas das suas casas abaladas por granizos, assim como alagamentos que causaram danos materiais e psicológicos. Fora o prefeito e a sua equipe, além de alguns políticos, muitos outros que em época de eleição dizem ser "íntimos" da Baixada, típico o costumeiro proselitismo, parece que sequer deram as caras na região. Falo de pessoas eleitas com parcelas dos votos conquistados em Nova Iguaçu ou até mesmo aqueles que disseram, em 2018, terem reduto numa das "vedetes" eleitorais do estado. Mas, a pergunta que se faz é: Cadê eles? Cadê aqueles que em anos eleitorais promovem reuniões com direito a foto e tudo que cerca o bom ensaio de um político solidário? Poucos realmente apareceram para ajudar, ao menos com uma palavra de conforto ou colocando-se à disposição para as famílias de Nova Iguaçu, em especial as que foram vitimadas pelas fortes chuvas. É claro que alguns desses políticos não puderam estar presentes em razão das agendas ou viagens anteriores às chuvas. Mas, cadê aqueles que permaneceram no Rio de Janeiro e sequer foram vistos pisando no chão de lama no cenário de dor?
Não sou simpático à política adotada pelo Governo do Estado. Não comungo com os pensamentos do governador Wilson Witzel (PSC), mas não posso negar que ele veio para Nova Iguaçu no sentido de buscar uma forma de ajudar essas famílias. Esteve do seu lado o deputado Max Lemos. Mas não vi muitos outros deputados na mesma ação. Vi também o Dº Luizinho surgindo neste fim de semana no bairro Cacuia. Mas não quero levar isso para o campo eleitoral. Só não posso me furtar de comentar esse assunto que é quase imperceptível a olhos de muitos.
Apesar do apelo social que as chuvas provocaram, Nova Iguaçu possui um colégio eleitoral que é uma das suas maiores atrações de políticos, principalmente em épocas de eleição. Mas repentinamente eles somem na primeira calamidade que ocorre, como se eles parecessem até não se importassem. Ou ao menos não priorizam nas suas agendas. Ou os dois.
Há casos como o do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, o deputado André Ceciliano (PT), que não pôde estar presente por ter feito uma viagem anterior ao ocorrido. Era uma viagem programa e que se deu antes da calamidade Mas, ora, por onde andavam ou andam aqueles que dizem ter carinho e compromisso com a região? Não estou aqui atribuindo culpa a A ou a B. O próprio prefeito teve a agenda alterada e não fugiu do seu compromisso de buscar um alento para esse povo. Mas o sumiço de muitos políticos deixou claro que a relação com a cidade não passa do mesquinho interesse pelo voto. Mas volto a repetir: Não sei de todas as agendas dos políticos que frequentemente aparecem por cá pedino votos ou em reuniões políticas, mas posso dizer que a ausência de muitos rostos não farão esquecer esse distanciamento nas próximas eleições.
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