Não tem muito tempo e cogitavam alguns nomes para a disputa da Prefeitura de Nova Iguaçu. Além do prefeito Rogério Lisboa (PR), havia o do deputado federal Juninho do Pneu (DEM), que sempre disse que não faz parte do seu projeto lançar uma candidatura a prefeito neste momento. O Drº deputado federal Drº Luizinho (PP) também jogou o nome na disputa, assim como Max Lemos (MDB), que deverá deixar o partido que se encontra apostando numa frente centro-esquerda. O nome do ex-prefeito Nelson Bornier (PROS) não aparecia nessa lista, mas agora em razão de muitos comentários de aliados nas redes sociais, tudo indica que ele posiciona como possível candidato. Isso dá mais ou menos um esboço do que tem se desenhado segundo as notícias de bastidor. Mas sabemos que candidatura só existe após homologada e só assim a Justiça se manifesta quanto aos seus registros.
Rogério Lisboa possui a máquina administrativa nas mãos. Isso é um fato que ajuda bastante na estruturação da base de aliados para a sua campanha, mas não é tudo. Não se trata apensas de cargos que possa distribuir para os seus aliados e assim figurar entre os pules. O desgaste da máquina nas mãos também apresenta uma fatura muito alta quando observadas as últimas eleições em que os governantes não foram reconduzidos aos cargos, como o que aconteceu com Sheila e Bornier.
O deputado Juninho do Pneu (DEM) é um aliado de Lisboa, mas suas aparições políticas na cidade e ao lado do prefeito diminuíram comparando o início da sua posse como deputado federal. E vejo até como estratégia, afinal uma candidatura combalida de Lisboa seria o passaporte para Juninho se apresentar como alternativa de um grupo, mas acredito mesmo é que ele irá focar no seu mandato.
Sobre o PSL, que possui nos seus quadros o deputado estadual Anderson Moraes, parece que não bateu o martelo quanto ao nome que apresentará, mesmo quando a suplente de deputada Raquel Stasiask (PSL), logo após a vitória de Bolsonaro, afirmava que seria uma alternativa do partido para ganhar a Prefeitura de Nova Iguaçu. Só que a legenda é que menos demonstra com clareza quem seria essa via. Cogitou-se que poderia ser também o nome de um empresário estreante na política, mas até agora nada.
O PT, que fez parte do bloco que elegeu Rogério Lisboa prefeito, teve muitos problemas com a administração municipal e chegou a dizer nas redes sociais que o partido já não faz parte do governo, mas sim os seus quadros estavam liberados na composição do mesmo. Só para terem uma ideia, nessa manhã, conversando com um filiado ativo no PT, ele disse: "O Rogério se interessa no PT para fazer número e não para governar. Ele que complicou muito a relação", disse por telefone.
O deputado Carlos Augusto (PSD), que até então vinha seno visto como um dos nomes que poderia fazer parte do rol dos prefeitáveis, parece estar distante da vida pública da cidade no que tange a bastidor. Muito próximo do deputado André Ceciliano, presidente da ALERJ, o delegado parece aguardar o que será delegado.
Estamos a quase um a eleição municipal e muitas coisas ainda podem acontecer. Mas o que se sabe mesmo é que de todos os assombros, o fantasma da não reeleição é entre todos o adversário mais forte do Lisboa.
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