O Art. 26 de Lei 4.095/11 fixa o dia 1º de maio, data conhecida como Dia do Trabalhador, como sendo a data base para os reajustes salariais dos servidores públicos municipais de Nova Iguaçu. No entanto, este ano, passado alguns dias desta data, e para agravar com o prefeito eleito licenciado, os servidores ainda não tiveram o aumento fixado nos seus salários.
A categoria, nos últimos anos, vem perdendo o poder de compra com seus salários, cuja defasagem significativamente tem afetado os rendimentos desses servidores. Só para se ter uma ideia, em 2017, salvo não estar enganado, não houve o reajuste salarial. Ano passado o reajuste concedido pelo prefeito Rogério Lisboa foi só de 3%, muito aquém da realidade econômica do Brasil.
Em tempos passados havia pressões dos servidores, inclusive com manifestações de um grupo conhecido como MUSP - Movimento Unificado dos Servidores Públicos, que hoje confesso não saber bem aonde andam dentro da máquina administrativa.
Sei que membros da categoria andaram procurando o presidente da Câmara para tentar interceder junto ao Poder Executivo o cumprimento desse aumento que já era para ter sido anunciado e colocado em pratica para prevalecer já no próximo pagamento. Mesmo com essa ação, eles parecem estar muito aquém das manifestações que já teriam preparado se fosse na gestão anterior.
Enquanto o prefeito Rogério Lisboa viaja, acho - quem acha não tem certeza - que o vice-prefeito Carlos Ferreira não deverá decidir sobre este assunto. E se decidir não sei se o aumento será dado a partir da data base que é 1 de maio, sendo assim retroativo à data base da categoria. Mas de uma coisa eu sei: se fosse na gestão anterior já estariam promovendo um verdadeiro quiproquó para garantirem os seus direitos. Enquanto isso assisto de arquibancada o jogo das jogadas ensaiadas.
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