quarta-feira, 1 de maio de 2019

A vaga de vice

Ao entregar por poucos dias as atribuições de prefeito para o seu vice Carlos Roberto Ferreira, o  Ferreirinha, o prefeito de Nova Iguaçu Rogério Lisboa deixa clara a confiança nele. Nenhum prefeito faria isso se tivesse um vice que o deixasse preocupado ou tampouco tomaria essa decisão caso as suas divergências graves com a Câmara, caso elas existam, a ponto de colocá-lo em condição vulnerável. Lisboa deverá respirar por um tempo e com isso voltar para tratar da sua reeleição como mais intensidade. Neste sentido fica fácil imaginar que por estar sem partido, o vice-prefeito Carlos Ferreira poderá ser o seu aliado de chapa na busca por um segundo mandato. Mas é óbvio que isso é apenas uma hipótese e essa hipótese a que possa estar gerando ruídos na base.
Carlos Ferreira foi e é um vice participativo nas ações governamentais. Nunca ofereceu risco à instabilidade governamental de Lisboa, mesmo ambos divergindo em alguns pontos. Caso Ferreirinha vá para um partido que em entendimento com o prefeito, a sua permanência na vice em uma disputa de segundo mandato não está descartada. E é justamente a vaga de vice de Lisboa que tem sido objeto de atenção da classe política aliada. E é isso que pode gerar crises internas dos grupos políticos que compõem a base de apoio do prefeito. A peça mais importante do quebra-cabeças que o prefeito está montando para a sua caminha para a reeleição é a peça mais que ele precisa e, neste caso, o jogo das vaidades eleitorais é que vai criar transtornos para o próprio governo. Daqui por diante cada aliança que Lisboa estabelecer será observada e reagida por seus próprios aliados,

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