quinta-feira, 9 de maio de 2019

O jogo do futuro

O prefeito Rogério Lisboa se licenciou para tratar de assuntos pessoais. Voltando, os seus gestos ficarão claros no que diz respeito ao seu projeto de reeleição ou não. Mas uma coisa é necessário que ocorra no grupo dele: é decidir.
O deputado Juninho do Pneu (DEM) não comenta nada sobre ser candidato ou não a Prefeitura de Nova Iguaçu. Mas não está descartado do cenário. Já o deputado Dr. Luizinho (PP) ensaiou manifestações de que pretende vir candidato independente do quadro que se formar, segundo as próprias declarações dadas a este blog por ele mesmo. Mas o que se comenta fortemente nas rodas políticas é que Luizinho se tornou um aliado de Lisboa, inclusive no campo eleitoral, o que seria estrando caso tente candidatar-se. Mas é um direito dele. O próprio deputado Luizinho não deixa transparecer uma adversidade política ao prefeito Rogério Lisboa.  E dessa forma parece que se forma o tríduo de possíveis nomes que podem se aliar para impedir o crescimento dos adversários incomum.
E, talvez por essa  razão, veremos muitas especulações concernentes a quem desses três poderá representar o grupo na corrida eleitoral do próximo ano, isso se eles não se dividirem ou racharem. Mas uma coisa é certa: quanto mais esperar, mais confundirá a cabeça do eleitorado deles. Se desses três ao menos dois virem candidatos a prefeito, certamente haverá o fracionamento dos votos favorecendo uma via alternativa na cidade, que tanto pode ser o deputado estadual Max Lemos, que está a caminho do PDT, ou mesmo o PSL, que deverá definir o nome que representará a legenda na sucessão municipal.
Essa folga que Lisboa está dando para si mesmo pode arejar a cabela dele no que se refere a isso. É que dois três, considerando Lisboa, Juninho e Luizinho, ele por ter sido o gestor que abriu tanta frente de adversidade será o mais vulnerável em caso de uma derrota deste grupo. Juninho e Luizinho têm mandatos, e se derrotado Lisboa não terá. Por isso que o prefeito é quem deve refletir mais sobre o seu futuro. O jogo, no momento, é senão o jogo do futuro. Se perder Lisboa não terá mandato, mas se alguém do seu grupo ganhar ele poderá ter uma tranquilidade relativa. Mas, na pior das hipóteses é ir para o enfrentamento e acabar isolado caso derrotado. E vale lembrar: dos últimos prefeitos nenhum foi reeleito. Estão lançadas as cartas do jogo futuro.    

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