Outro dia encontrei o Dr. Jorge Gama e ele me fez um convite daqueles breve e rápido. O encontro se deu ali na Praça José Hipólito de Oliveira, aonde funciona o Camelódramo de Nova Iguaçu. Foi ligeiro, mas deu tempo para trocarmos algumas palavras e ideias sobre o que ele me propôs. Dr. Jorge me fez um convite para participar de um livro que vinha organizando sobre a vida pública do ex-prefeito Mario Pereira Marques Marques Filho. Disse que outras pessoas ajudariam a escrever e que seria feito por um grupo que ele já vinha mantendo contado. Uma delas, segundo o próprio Jorge Gama, seria Nelson Freitas, ele que foi secretário de Cultura em Nova Iguaçu na gestão do Mario Marques.
Ao me passar o assunto, Dr. Jorge deixava escapar um entusiamo de quem bem conheço e que tive a oportunidade de trabalhar com ele em alguns projetos. Mas percebia nesse projeto, em especial, uma coisa mais que pessoal, amarrada por um laço de amizade estreito no longo tempo de convívio entre eles. Não por ter sido o Jorge Gama o secretário de Governo do Mario Marques ou mesmo secretário de Saúde da mesma gestão municipal. Quem falava comigo, ali naquele lugar de pessoas com passos largos e cheias de pressa, era o Jorge Gama, um amigo pessoal de Mario Marques. E por ser amigo, suas palavras vinham carregadas de emoção falando do que pretendia, e mais do que nunca, acredito pretender fazer agora.
Não sei a que ponto está o projeto, mas confesso que gostei muito do Dr. Jorge Gama me fazer o convite. É que por mais diferenças ideológicas que eu e Mario Marques possuíamos no campo político, não há como negar o seu papel na história de Nova Iguaçu. Vamos aguardar, pois mesmo que eu não participe deste projeto, acredito que a obra seria importante até para a memória política iguaçuana, apesar de em Nova Iguaçu não termos muito o costume de fazer registros assim.
Por Almeida dos Santos
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