quarta-feira, 27 de março de 2019

Quem será?

     Quem será o representante da esquerda com reais chances na sucessão eleitoral em Nova Iguaçu? Seria uma candidatura com cabeça de chapa do PT, do “PCdoB”, do CIDADANIA ou das demais legendas como o PSTU, o PSOL e o PSB? Qual dessas legendas apresentará uma candidatura consistente para contrapor ao cenário que está se formando na cidade?
     O mesmo que procurar agulha em um palheiro é tentar encontrar um nome com estrutura dentro do campo das esquerdas e que não seja só para marcar espaço. Um nome com possibilidades reais – sem romantismo, por favor - de ser um dos protagonistas do processo para disputar a eleição. E isso deixa bem claro que Lisboa pode angariar essa turma, afinal no município ao menos três pré-candidaturas vão ganhando forças. Uma é a candidatura de reeleição natural para a qual caminha o prefeito Rogério Lisboa, ele que é do PR. É ele, talvez,e quem pode abrir um canal de diálogo com as chamadas forças progressistas do campo da esquerda. Do outro lado tem o PSL, legenda cujo principal ícone é o presidente Jair Bolsonaro, esse que representa o campo da direita e nele figuram, por exemplo, o Anderson Moraes (PSL), nome do partido que apesar de não se colocar como pré-candidato é o que vem se cacifando para tal. O PP pode apresentar alguém, conforme tem se anunciado, até mesmo unindo -se ao PSDB, o que seria uma candidatura de direita Neste sentido eles também paqueram o PDT, de Cornélio Ribeiro, esse que está se colocando como pré-candidato abertamente, mas nesse momento é senão um postulante ao cargo de pré-candidato. Essa candidatura tiraria mais votos do PSL que do PR, no meu ponto de vista, caso o PR dê essa inclinada para a esquerda local.
    O PDT, do qual o ex-deputado Cornélio Ribeiro é um dos que estão sendo ventilado como candidato, parece não ter se organizado para tal e seria uma candidatura puro-sang. Mas pode agregar-se ao PP e ao PSDB. Só quero deixar claro que não estou escrevendo isso à toa. Escrevo com base no que tenho visto nos bastidores. Podem até não celebrarem união formal, mas opções de namoro com promessas de casamentos estão em andamento.
    Lisboa precisa lembrar que nas últimas eleições os concorrentes a permanecerem no cargo perderam a disputa eleitoral por acharem que a máquina seria 50% da eleição. E realmente ela foi, mas para o sentido contrário como experimentou Sheila Gama e Nelson Bornier.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.