terça-feira, 28 de setembro de 2021

Um pequeno e breve olhar para 2022

 Ao passo que o tempo vai avançando os nomes dos pré-candidatos vão surgindo. Uns não sustentam até as homologações das candidaturas, outros surgem quase que no último toque do sino, isso fora aqueles que já fazem parte do ritual apenas para constar. Mas o que podemos dizer é que a cidade de Nova Iguaçu, pelo protagonismo que já exerceu no cenário político da Baixada em décadas passadas, vem cada vez mais perdendo essa imponência regional. Outras cidades estão conseguindo fazer bancadas maiores. Um exemplo disso é olhar a bancada iguaçuana na Alerj menor que de cidades vizinhas com um eleitorado menor. O que vemos é a classe política local apostar de que aqui o reduto lhe é garantido. E não é bem assim. Basta olhar os mapas de votos dos candidatos de fora.

Após a questão da COVID-19 ter promovido um distanciamento maior do eleitorado com os nomes tradicionais da política, imagino que Nova Iguaçu ficará mais vulnerável ainda aos candidatos que só apostam na cidade em tempos eleitorais. Imagino - e é apenas opinião-  que o voto repartido em Nova Iguaçu será maior que na eleição passada e, neste caso, os candidatos daqui poderão até ter uma boa votação, mas em grande parte com votos de fora. Salvo um ou outro candidato terá voto concentrado aqui, mas os demais vão experimentar um feito muito grande ainda se considerado a grande abstenção que vimos acompanhando nas últimas eleições.  


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